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Divulgado estudo de reconstrução virtual do endocrânio de Cinodontes Traversodontídeos



O que pensavam os ancestrais dos mamíferos?

Talvez nunca saibamos. Entretanto, graças à tomografia computadorizada, é possível reconstruir a morfologia externa do cérebro dos animais extintos! Nenhuma descrição de foto disponível.
Na semana passada foi publicado um novo estudo intitulado “Virtual reconstruction of cranial endocasts of traversodontid cynodonts (Eucynodontia: Gomphodontia) from the Upper Triassic of Southern Brazil – Reconstrução virtual do endocrânio de cinodontes traversodontídeos (Eucynodontia: Gomphodontia) do Triássico Superior do sul do Brasil”, no periódico Journal of Morphology, de autoria da aluna do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal, Ane Elise Branco Pavanatto, em conjunto com os pesquisadores Leonardo Kerber e Sérgio Dias da Silva do CAPPA/UFSM.

O novo estudo descreve morfologia externa do cérebro de duas espécies de cinodontes Siriusgnathus niemeyerorum e Exaeretodon riograndensis, que viveram onde hoje é a região da Quarta Colônia durante o Período Triássico (há cerca de 230 milhões de anos). Para que os pesquisadores pudessem estudar a anatomia da parte interna dos crânios, e assim analisar a morfologia da cavidade encefálica (região que abriga o cérebro), os crânios das duas espécies foram tomografados em um tomógrafo médico igual ao utilizado na realização de exames e diagnósticos médicos. 
O grupo dos cinodontes chama atenção dos pesquisadores devido a sua relação de parentesco com os mamíferos, e são um importante grupo de estudo para quem busca compreender a origem e evolução dos primeiros mamíferos. Com isso, destaca-se a morfologia dos cérebros dos dois cinodontes, alongados e estreitos, sem estruturas diferenciadas como uma divisão do cérebro em duas regiões (hemisférios cerebrais) e cerebelo, como observado no cérebro dos mamíferos, sendo morfologicamente mais semelhantes ao padrão observado nos répteis.

 

Para saber mais, acesse o artigo na íntegra: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jmor.21029

 

*Agradecimento:

O CAPPA/UFSM agradece à clínica Dix – Diagnóstico por Imagem, de Santa Maria, por nos permitir utilizar seu tomógrafo com a finalidade de realizar a pesquisa científica!

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