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Novo estudo sobre o rearranjo na base da árvore evolutiva dos ornitísquios



O paleontólogo do CAPPA/UFSM Rodrigo Temp Müller e o aluno do curso de Ciências Biológicas Maurício Silva Garcia publicaram hoje um estudo no periódico britânico Biology Letters, no qual apresentam uma solução evolutiva para um dos maiores desafios da paleontologia de vertebrados. A pesquisa propõe um rearranjo na base da árvore evolutiva dos ornitísquios, grupo que inclui os dinossauros com chifres e armaduras, como o Triceratops e o Ankylosaurus..A árvore evolutiva dos dinossauros é composta por dois grupos principais, chamados de Saurischia e Ornithischia. Ambos tiveram origem durante o Período Triássico (entre 252 e 201 milhões de anos atrás).

A origem dos dinossauros saurísquios é bastante explorada, uma vez que são conhecidos diversos fósseis das formas mais primitivas deste grupo. Por outro lado, a origem dos dinossauros ornitísquios é um grande mistério, pois não há registros seguros de ornitísquios em rochas do Período Triássico, enquanto que em rochas dos Períodos Jurássico e Cretáceo o grupo é muito bem representado. Sabe-se que os ornitísquios surgiram durante o Triássico por conta de “linhagens fantasmas”, as quais são reconstruídas através de análises filogenéticas (um tipo de reconstrução da árvore “genealógica” dos dinossauros). Em virtude disso, até o momento não se sabia como foi a origem deste grupo de dinossauros e nem como se pareciam as suas formas mais primitivas.

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O novo estudo reduz a “linhagem fantasma” dos dinossauros ornitísquios preenchendo-a com um grupo de animais que eram considerados como “parentes próximos” dos dinossauros, mas não como dinossauros verdadeiros. Esses animais são chamados de silessaurídeos. Desta forma, esses silessaurídeos passam a ser tratados como dinossauros e ainda são propostos como os “ancestrais” dos ornitísquios. Como os silessaurídeos são muito bem registrados em rochas do Período Triássico, eles fazem com que o grupo dos ornitísquios, que não possuía nenhum registro no Triássico, passe a apresentar uma grande diversidade em rochas dessa idade. De fato, os silessaurídeos são conhecidos em rochas de vários lugares do mundo, incluindo o Brasil, onde o grupo é representado pelo Sacisaurus agudoensis, um pequeno animal que viveu a cerca de 225 milhões de anos atrás e foi encontrado em Agudo, no Rio Grande do Sul.

Para mais detalhes sobre o estudo acesse a matéria completa no site da UFSM: ufsm.br/2020/08/26/nova-hipotese-evolutiva-esclarece-a-origem-de-um-dos-mais-enigmaticos-grupos-de-dinossauros/

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