O projeto ‘Geoprodotto, valorizando saberes e sabores da Quarta Colônia’, realizou ontem (1º), uma oficina significativa sobre boas práticas de manipulação de alimentos e aproveitamento integral dos alimentos. Este evento ocorreu no Centro de Ciências Rurais da UFSM e contou com a coordenação da professora Neila Richards, juntamente com as pós-graduandas Greici C. Uliana e Larissa S. Nunes, que ministraram a oficina para 25 participantes.

A iniciativa surgiu como uma resposta à demanda da cidade de Formigueiro/RS, que busca aprimorar as habilidades dos manipuladores de alimentos que atuam nas escolas municipais. O objetivo da capacitação é garantir que esses profissionais estejam bem equipados com conhecimento e técnicas necessárias para manusear alimentos de maneira segura e higiênica, além de promover o aproveitamento integral dos alimentos, reduzindo o desperdício. 

Durante a oficina, os participantes revisaram os conceitos fundamentais relacionados às boas práticas de manipulação de alimentos, um tema crucial para a segurança alimentar. Além disso, a oficina foi além do convencional ao ensinar técnicas inovadoras de aproveitamento de alimentos que muitas vezes são descartados. Os manipuladores aprenderam a transformar bananas e suas cascas em doces em massa, uma maneira deliciosa e criativa de reduzir o desperdício. Também foram instruídos sobre como preparar molho de tomate para congelamento, uma técnica valiosa para preservar a safra de tomates e garantir a disponibilidade do ingrediente ao longo do ano. 

Outro destaque da oficina foi o ensino de como elaborar manteiga e maionese a partir do leite, demonstrando a versatilidade dos ingredientes e incentivando a inovação na cozinha. Essas habilidades não apenas enriquecem o repertório culinário dos manipuladores de alimentos, mas também promovem a sustentabilidade e o aproveitamento integral dos alimentos.

As oficinas realizadas no âmbito do projeto Geoprodotto são parte integrante das ações de extensão da UFSM, refletindo o compromisso da universidade com a comunidade local. Ao capacitar os manipuladores de alimentos das escolas municipais, o projeto não apenas eleva os padrões de segurança e higiene alimentar, mas também contribui para a valorização dos saberes e sabores locais, alinhando-se com os objetivos de sustentabilidade e desenvolvimento comunitário.