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Política de Avaliação do Programa

 

 

Política de Autoavaliação

       A Política de Autoavaliação do PPGH é desenvolvida por um Grupo de Trabalho de Autoavaliação (GTA/PPGH) que coordena um conjunto de instrumentos e de ações voltadas à avaliação permanente do Programa por docentes e por discentes. A partir delas, tem a incumbência de elaborar relatórios, colaborar na publicização dos resultados e auxiliar na articulação dos objetivos, das metas e dos resultados da autoavaliação com o planejamento estratégico do Programa em cada quadriênio.  Salienta-se que a composição do Grupo de Trabalho de autoavaliação do PPGH segue as diretrizes do GT de Autoavaliação, destacando-se a importância da participação do setor profissional foco do Programa, em sua atuação observa o Plano de Desenvolvimento Institucional (2016-2026) da UFSM, que considera sete desafios institucionais: 1- Internacionalização; 2 – Educação inovadora e transformadora com excelência acadêmica; 3 – Inclusão social; 4 – Inovação, geração de conhecimento e transferência tecnológica; 5 – Modernização e desenvolvimento organizacional; 6- Desenvolvimento local, regional e nacional; e desafio 7 – Gestão ambiental.

       A Pró Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PRPGP), em conjunto com a Pró Reitoria de Planejamento (Proplan), sugeriram ao final de 2018 a execução de estudos de confecção de planejamento estratégico dos PPG’s, ou de comissões de avaliação. Foram realizadas reuniões de apoio para tais ações, com a participação deste PPG. A Coordenação do PPG priorizou a elaboração do planejamento estratégico, para levantamento das necessidades e potencialidades do programa, uma vez que a avaliação tem sido feita de forma geral pela própria UFSM.

        Na UFSM, existe uma Comissão de Autoavaliação, ligada diretamente à Reitoria. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é responsável pelo Sistema de Avaliação da UFSM que busca estabelecer uma prática permanente de avaliação na Universidade a partir dos pilares do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

       Compõem o Sistema de Avaliação Institucional da UFSM: Autoavaliação; Avaliação do Docente pelo Discente; Avaliação do Egresso; Avaliação dos cursos realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).  O sítio eletrônico da CPA está disponível aqui

 Instrumentos de Auto avaliação do PPGH

  • A autoavaliação deve ser entendida enquanto processo de reflexão visando identificar fraquezas do programa de pós-graduação. Trata-se de um exame do que está sendo realizado de forma satisfatória e do que deixa a desejar. Reconhecer fraquezas é o primeiro passo para identificar ameaças e desafios, que serão hierarquizados enquanto objetivos na busca por aprimoramento. Estas medidas levam em consideração de forma profunda o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM, a fim de que o PPGH possa contribuir para cumprir tais metas. Nessa perspectiva o programa dedicou parte desse quadriênio 2021-2024 para pensar e repensar processos e procedimentos de autoavaliação, mantendo os existentes e desenvolvendo novos.
  • O primeiro dos procedimentos de autoavaliação compõe-se das reuniões dos ramos administrativos do PPGH-UFSM: Colegiado e Comissão de Bolsas. As reuniões trabalham pautas ordinárias ao funcionamento do programa, mas também se ocupam de levantar elementos de planejamento, além de revisitar as escolhas anteriores e seus efeitos, a fim de deliberar sobre a continuidade ou necessidade de mudanças ou de adaptações. Sendo um programa com 13 anos de existência e tendo recebido novos quadros desde 2017, acreditamos ser normal que algumas rotinas ainda tenham de ser aprimoradas. A título de exemplo, foram adaptadas as exigências de produção discente e redigiram-se normativas próprias ao mestrado e ao doutorado. Similarmente, o acompanhamento da produção docente também foi sistematizado em 2021-2024, criando e mantendo estratégias como acompanhar os periódicos para os quais foram submetidos artigos, de modo a evitar a sobreposição num único veículo. A coordenação informa ao colegiado quando percebe dificuldades nas rotinas administrativas ou acadêmicas. Seguem-se as deliberações dos docentes e representantes discentes, as quais podem ou não incidir em mudanças, mas sempre terminam por avaliar a melhor forma de alcançar os objetivos do programa.
  • Esse procedimento é factível por ser o Colegiado do PPGH composto pela totalidade dos professores orientadores. Garante-se assim ampla participação e a multiplicidade de perspectivas, o que é saudável ao processo de autocrítica. A participação de representação discente do mestrado e do doutorado no Colegiado e na Comissão de Bolsas também garante o debate constante e com efetiva participação dos discentes de cada um dos cursos do programa. As reuniões permitem a disseminação das normativas e orientações da CAPES, bem como das posições e discussões realizadas pelo Fórum de Coordenadores da ANPUH. Além disso, a coordenação mantém um grupo ativo de troca de mensagens instantâneas com a representação discente, a fim de agilizar ao máximo as demandas que surgem.
  • A Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFSM igualmente levou a termo reuniões e oficinas no sentido de treinar os coordenadores atuais sobre como realizar autoavaliações e a necessidade de considerar os diversos níveis envolvidos com a pós-graduação: docentes, discentes, egressos, técnicos e comunidade. A direção do CCSH tem realizado outras reuniões, ao longo do quadriênio, com os coordenadores dos programas do centro a fim de trocar experiências e ideias sobre como realizar o processo de autovaliação e encaminhar demandas comuns à pró-reitoria, entre as quais, uma política mais definida para os PPG’s do CCSH da UFSM.
  • Avaliação institucional. Abertura do questionário online de avaliação dos docentes pelos discentes para a pós-graduação da UFSM. Por meio deste os alunos podem, ao final de cada semestre, oferecer uma avaliação do andamento das aulas e da estrutura da universidade. Esse formulário é anônimo aos professores, que recebem uma média das avaliações. É um bom sistema para oferecer retorno aos profissionais, além de garantir a participação dos discentes. As médias estão disponíveis aos coordenadores do programa, que assim podem identificar situações que necessitem atenção.
  • Avaliação de produção bibliográfica. Desde 2021 até o momento atual, os docentes têm oferecido planejamentos referentes à produção bibliográfica anual. Este planejamento é debatido coletivamente, a fim de favorecer periódicos em altos estratos e evitar o envio para os mesmos veículos de publicação, evitando a eliminação por serem autores da mesma instituição. Esse instrumento incentivou e dinamizou os envios dos docentes, propiciando algumas produções em conjunto e envio, sobretudo, para periódicos avaliados como Qualis A1, A2, A3 e A4 (segundo o Qualis 2017-2020). A avaliação da coordenação e do Colegiado é de que a prática está se mostrando bastante positiva para qualificar a produção de conhecimento na forma de produção bibliográfica. Além do mais, o PPGH tem estimulado os docentes a publicarem artigos, livros e capítulos de livros em língua inglesa, ou a submeter seus artigos redigidos em português para traduções em inglês. O estímulo também tem sido realizado no sentido de estabelecer uma relação forte da pesquisa com a extensão, de modo a promover políticas de extensão no PPGH que estejam fortemente alinhadas às pesquisas realizadas no Programa.
  • Seminário de Autoavaliação das linhas de pesquisa (primeiro semestre): oferece espaço de relato, de troca de experiências e de coleta de informações sobre projetos, ações e necessidades dos docentes em cada uma das linhas de pesquisa do Programa, bem como a articulação de soluções para desafios comuns, e para o alinhamento das atividades ao planejamento estratégico e ao PDI da instituição. Ao final, fornece panoramas atualizados à Coordenação do Programa e ao GT de Planejamento Estratégico para acompanhamento do corpo docente, da sua produção intelectual e da sua inserção social.
  • Questionário online aos discentes. Utilizando o Google Forms, o PPGH tem elaborado questionário endereçado aos discentes sobre suas opiniões, sugestões, elogios e críticas ao PPGH, como também os impactos que a pandemia trouxe em seu cotidiano e nas atividades de pesquisa e de aprendizagem dentro do PPGH e, em 2024, os impactos causados pela catástrofe climática no RS. O objetivo é sempre averiguar dificuldades e ameaças aos discentes, para posteriormente propor mudanças, ao menos aquelas que estão ao alcance do PPGH.

  • Pesquisa quali/quantitativa com discentes (primeiro semestre): sondagem, por meio de questionário, com avaliação dos seguintes aspectos: acolhida, políticas de inclusão e permanência, processos administrativos, fluxos comunicação, infraestrutura, aprendizado e necessidades de formação e aprimoramento. Este instrumento é articulado em conjunto com a representação discente do Programa.
  • Questionário online aos discentes. Utilizando o Google Forms, o PPGH tem elaborado questionário endereçado aos discentes sobre suas opiniões, sugestões, elogios e críticas ao PPGH, como também os impactos que a pandemia trouxe em seu cotidiano e nas atividades de pesquisa e de aprendizagem dentro do PPGH e, em 2024, os impactos causados pela catástrofe climática no RS. O objetivo é sempre averiguar dificuldades e ameaças aos discentes, para posteriormente propor mudanças, ao menos aquelas que estão ao alcance do PPGH.

  • Além das reuniões e formulários, a coordenação do PPGH sempre procura fazer reuniões presenciais com os novos discentes, a fim de apresentar a estrutura do programa e trazer o máximo de informações acerca da vida acadêmica na pós-graduação na UFSM. As reuniões presenciais também facilitam a dinâmica de comunicação que o cara a cara sempre traz e que consideramos indispensável. Nos anos de 2021 e 2022, essas reuniões não puderam ocorrer presencialmente, por conta da pandemia. No entanto, elas foram retomadas a partir de 2023.
  • Instrumento de pesquisa discente e egressos Aqui
  • Um dos objetivos do processo de autoavaliação diz respeito ao desenvolvimento de estratégias para o futuro. Trata-se de medir forças de modo realista para possibilitar aprendizados que permitam maior acordo com os objetivos elencados. No que se refere à formação discente, a preocupação do PPGH vai no sentido de traduzir para a realidade o compromisso da UFSM em oferecer uma educação inovadora e transformadora com excelência acadêmica e que efetivamente possa contribuir para a comunidade. Ao buscar opiniões entre discentes e docentes a coordenação procura contrastar expectativas e perspectivas a fim de desenhar um modo de aproximá-las. Por exemplo, ao considerar a dimensão do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFSM encontra-se a dimensão de formar alunos com visão global e humanista, comprometidos com a sociedade, com o meio ambiente e com o desenvolvimento científico e tecnológico. Esta preocupação é buscada na prática didática, seja na atuação dos professores, seja na seleção da bibliografia que inclua autores que se aproximem desta preocupação. Outra atenção está em otimizar as rotinas de trabalho administrativo, a fim de desburocratizar e agilizar o atendimento aos discentes, de modo a não se sobrecarregarem para além do desenvolvimento de seus trabalhos de pesquisa. Nesse sentido, em 2021-2024, o uso de instrumentos digitais e de orientação quanto a procedimentos foi ampliado, de modo a aumentar a transparência da coordenação e elucidar as motivações das decisões. A adoção de processo 100% informatizados pela UFSM, o PEN-SIE, aumentou a agilidade dos processos institucionais e diminuiu consideravelmente o tempo de resposta.
  • É importante destacar que os discentes também apresentam demandas, quer ao Colegiado, quer à coordenação, por meio de diversos canais (e-mails, aplicativos de mensagens instantâneas, presencialidade) . De fato, partiu de uma exigência discente a retomada da discussão sobre a política de ações afirmativas, implementada no ano de 2021 pelo PPGH. Embora a primeira manifestação sobre o tema tenha sido localizada para 2016, somente a partir de 2019 foram tomadas medidas concretas para estabelecer um processo eletivo mais inclusivo. A partir da manifestação dos alunos, o Comitê Científico elaborou uma primeira proposta, que foi discutida nos diferentes níveis do PPGH. Tendo considerado uma proposta de reserva de vagas que universalizasse o acesso à pós-graduação, o PPGH implementou cotas para pessoas negras, indígenas, transexuais, pessoas portadoras de necessidades físicas especiais e pessoas em vulnerabilidade social. A aferição das categorias foi realizada de acordo com as políticas vigentes da UFSM para os cursos de graduação e pelas mesmas comissões criadas pela universidade.
  • Os discentes também apresentam relatórios de atividades acadêmicas em base anual. Este material é analisado pela Comissão de Bolsas e pelo colegiado. A análise dos relatórios permite acompanhar o rendimento acadêmico dos alunos, sua participação em eventos e identificar dificuldades, especialmente dificuldades relacionadas à pandemia e, mais recentemente, na catástrofe climática no RS, que serão mais detalhadas nos quesitos relativos aos impactos da pandemia de Covid-19 e das inundações no RS. A ideia é que contribuam para que o mestrado e doutorado em história sejam experiências formativas de pesquisadores eticamente responsáveis e comprometidos com o desenvolvimento científico e acadêmico da pesquisa histórica no país, bem como de sua divulgação responsável.

Pontos fortes do programa

        A partir dos instrumentos de avaliação foram identificados os seguintes pontos fortes:

  • a) Comprometimento do grupo docente e técnico do PPGH no sentido de trabalhar de modo ético, investir na sua atualização acadêmica e didática, estar atento às demandas dos alunos e ao compromisso ético e social da profissão;
  • b) Preocupação em padronizar as rotinas administrativas, organizar o atendimento aos alunos de forma eficiente e transparente, ao encontro da política nacional e da UFSM que visam racionalizar a rotina burocrática, de modo a simplificá-la e torná-la sempre mais transparente. Evitar cristalizar procedimentos apenas por hábito e testar a eficiência de novas abordagens e de novos desafios na gestão do programa;
  • c) Consistência de convênios e parcerias nacionais e internacionais e esforço em ampliá-las. Inclui-se aqui a atuação dos professores colaboradores e permanentes estrangeiros no programa desde 2011, devido à participação à Asociación de Universidades Grupo Montevideo. Trata-se das professoras Ana Frega Novales (UDELAR, Uruguai) e Valentina Ayrolo (UNMdP, Argentina), que efetivamente desempenham atividades no PPGH/UFSM. Os convênios nacionais foram reforçados por acordos com a PUCRS, que viabiliza o intercâmbio de alunos do PPGH-UFSM para o programa desta universidade e vice-versa, já em seu segundo ano consecutivo.
  • d) Projeção dos docentes permanentes e capacidade de organizar eventos relevantes na área;
  • e) Manutenção de convênios e de acordos de cooperação com instituições internacionais, que possibilitam missões de trabalho, envio e acolhimento de professores visitantes e alunos, além de co-orientações e participações em bancas de dissertações e teses, entre os quais o Programa de Mobilidade acadêmica, do qual o PPGH é um dos mais participativos dentro da UFSM;
  • f) Aumento da participação expressiva de docentes e discentes em eventos da área, bem como contribuição em livros e periódicos científicos, quer nacionais, quer estrangeiros, incluindo em outros idiomas;
  • g) Participação expressiva de docentes e discentes em instrumentos de popularização da ciência e na área de História pública;
  • h) Ampliação da participação em redes de pesquisa nacionais e internacionais durante o quadriênio 2021-2024, com capacidade de manutenção para os anos seguintes;
  • I) Inserção efetiva de programa de reserva de vagas no PPGH, o que dá mais visibilidade e alternativa de acesso efetivo a grupos juridicamente minoritários da sociedade brasileira.

Pontos fracos do programa e estratégias de resposta

       Neste item apontamos as principais ausências nas atividades do PPGH e listamos os modos pelos quais pensamos preencher as lacunas, fieis à ideia de que uma avaliação deve obrigatoriamente incidir numa mudança de comportamento, que por sua vez promova o crescimento do programa e de seus integrantes.

       Os levantamentos que têm sido realizados pelo PPGH-UFSM identificam os seguintes desafios:

  • O programa não conta com bolsistas produtividade do CNPq e atrai poucos auxílios das agências de fomento à pesquisa;

           –  Estratégia de resposta: ampliar a discussão dos projetos de pesquisa a fim de aprimorá-los, apoiar a publicação internacional dos docentes e redigir os projetos com antecedência em relação aos seus editais;

  • Predominância de publicações como capítulos de livros em detrimento de publicações a revistas com estrato Qualis de referência (A1, A2, A3 e A4)

           – Estratégia de resposta: continuar estimulando os docentes a publicarem predominantemente seus trabalhos em periódicos de alto estrato;

  • Afastamento dos egressos após conclusão de seus cursos;

          – Estratégia de resposta: manter atualizado o cadastro de egressos e fomentar seu retorno recorrente ao PPGH, seja como alunos, seja em eventos, seja participando de iniciativas de pesquisa e extensão, seja como membros de banca na graduação e na pós-graduação;

  • Distanciamento em relação à Educação Básica

          – Estratégia de resposta: ampliar o diálogo com os profissionais dedicados ao ensino de História, quer os alunos do PPGH, quer outros; promover atividade que conectem a pesquisa e o ensino, a fim de contribuir com o ensino crítico e a formação cidadã;

  • Baixa repercussão dos resultados de pesquisa junto à sociedade

           – Estratégia de resposta: aumentar a participação junto à sociedade, desenvolvendo o segmento da história pública e a leitura crítica dos usos do passado;

  • Ausência de laboratórios exclusivamente ligados às respectivas linhas de pesquisa

     –  Estratégia de resposta: estabelecer laboratório para as linhas de pesquisa, capaz de articular suas iniciativas em projetos coletivos, ou estabelecer parcerias de criação de laboratórios interdisciplinares dentro da UFSM.

      Com este planejamento o PPGH se compromete a manter a qualidade do que tem feito de forma bem-sucedida ao mesmo tempo em que não ignora os desafios que devem ser enfrentados a fim de seguir crescendo e afirmando-se.

  •  Os instrumentos desenvolvidos e os relatórios síntese de autoavaliação são disponibilizados em aba específica no site do Programa, sendo também publicizados, por meio dos canais de comunicação interna, a todo corpo docente e discente. 

          Resultado Última avaliação – Aqui.

 

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