Rui Cunha Martins é professor da Universidade de Coimbra, onde é investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, bem como do Centro de Direitos Humanos da Faculdade de Direito dessa mesma Universidade. Nesta Centro integra a respetiva Direção, com a função de responsável pelas relações académicas luso- brasileiras, bem como a coordenação do Programa de Pós-Doutoramento em Democracia e Direitos Humanos. É, ainda, nessa mesma universidade, membro do DHEEAA, do Instituto de História e Teoria das Ideias e docente do Programa de Doutoramento em Estudos Contemporâneos e do Programa inter-universitário Master in Contemporary Studies “Roads to Democracy”. Está ainda ligado, quer enquanto Professor Visitante de programas de pós-graduação, quer enquanto membro de redes e grupos de pesquisa, a diversas instituições universitárias espanholas e brasileiras, designadamente em Barcelona, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Recife. É autor, entre outros trabalhos, de A Hora dos Cadáveres Adiados. Corrupção, Expectativa e Processo Penal [São Paulo: Ed. Atlas, 2013], O Ponto Cego do Direito. The Brazilian Lessons [Rio de Janeiro: 2ª ed. Editora Lumen Juris, 2011], O Método da Fronteira: Radiografia Histórica de um Dispositivo Contemporâneo (matrizes ibéricas e americanas) [Coimbra: Almedina, 2008] – livro originariamente editado em Espanha [El Método de la Frontera, Salamanca: Ediciones de la Universidad, 2007] – e, como coordenador, do recente Portugal 1974: Transição Política em Perspectiva Histórica [Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011]. Dirige, além disso, a Colecção “O Tempo e a Norma”, na Editora Almedina. Recebeu, em 2011, a medalha EMERJ, que lhe foi atribuída pela Escola de Magistratura carioca em atenção “aos relevantes serviços prestados à cultura jurídica, ao poder judiciário e à sociedade brasileira”.