Outubro Urbano & Circuito Urbano 2023
MetaGeoparques – Poética colaborativa integrada ao Planejamento Urbano – Compreendendo o Geoparque Quarta Colônia e o Geoparque Caçapava como territórios férteis para o um desenvolvimento criativo e sustentável, visa-se conectar estes Geoparques com proposições poéticas, conjugando e associando pesquisa e extensão. O projeto MetaGeoparques fortalece práticas colaborativas integradas ao planejamento urbano, fortalecendo a premissa do reconhecimento dos Geoparques pela UNESCO, com a preservação da “memória da terra”, dos sentidos e vivências locais. Assim, apresentamos ações voltadas à uma cartografia virtual e audiovisuais expandidos para ambientes imersivos fulldome, realizados por membros do LabInter (UFSM) em processos participativos em rede, com a parceria de artistas pesquisadores da University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul).
O EntreConversas é um tradicional evento realizado pelo LabInter, que passou a acontecer online após a pandemia de COVID-19. E, este ano, novamente contará com o apoio institucional do Circuito Urbano 2022, que é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), uma das agências do Sistema das Nações Unidas.
O Circuito Urbano 2022 tem como tema “Localizando os ODS: Não deixar ninguém e nenhum lugar para trás”, ao buscar ativar a vida nas cidades a partir de ações que envolvem a inclusão de comunidades vulneráveis; que propiciam a apropriação do espaço urbano e rural pela conscientização sonora; que integram a realidade virtual e a física através de propostas coletivas e colaborativas em realidade virtual e aumentada; que auxilia na capacitação de populações para a redução de desigualdades, entre outros fatores. O EntreConversas se inclui no eixo temático Participar & inovar.
EntreConversas: Projetos colaborativos com comunidades indígenas – Foram reunidos projetos interdisciplinares que vêm sendo desenvolvidos com comunidades indígenas no Brasil. Tais projetos implicam em ações colaborativas, em formato de oficinas que envolvem tecnologias digitais, que buscam o protagonismo das comunidades indígenas e transmissão de outras epistemologias culturais.
EntreConversas: Sonoridades ao redor – Questionamos: Como os sons, os ruídos e as sonoridades se manifestam e se apresentam no panorama de Arte, Ciência e Tecnologia? Este é o assunto central da mesa, com diferentes pesquisas, vivências e abordagens teórico-metodológicas a respeito do som, desde a radiodifusão até o audiovisual, a música visual e a engenharia eletrônica.
EntreConversas: MetaAmbientes – Territórios em Rede, RV e RA – Visamos estar atento aos MetaAmbientes, territórios em Rede, Realidade Virtual e Aumentada que emergem constantemente através de conexões cíbridas entre meio físico e digital online, bem como debater as possibilidades e contribuições de produções em RV e RA para aplicação de inovações tecnológicas nos ambientes urbanos.
EntreConversas: arte, ciência e tecnologia para um mundo sustentável – Apresentamos pesquisas atuais realizadas no Labinter (https://www.ufsm.br/laboratorios/labinter) que objetivam promover outras maneiras de se lidar com a informação e comunicação, novos deslocamentos perceptivos e outros modos colaborativos de produção em rede.
DigiFest 2021
O Laboratório Interdisciplinar Interativo estará presente na oitava edição da DUT’s Faculty of Arts and Design Digital Festival (DigiFest08), cujo tema é Unmasked!
Além de falas de artistas e pesquisadores do LabInter, também vai haver a apresentação, na exposição virtual do evento, de mais um trabalho do projeto transnacional ContraMonumentos/CounterMonuments, uma parceria entre Brasil e África do Sul.
Mais informações, nos cartões de divulgação e através do site do festival: http://digifest.dut.ac.za/
EntreConversa 2020
ARTE, TRANSMISSÃO E ATIVISMO – AS ONDAS RADIOFÔNICAS COMO MEIO – Em debate sobre as pesquisas e os processos criativos de diferentes artistas que trabalham com ondas, transmissões e dispositivos radiofônicos, mediados por olhares e práticas artísticas ativistas e problematizadoras de temas como gênero, sexualidade, etnia, status quo e subjetivações.
TRANSMISSÃO, TRANSFERÊNCIA E CONEXÃO: ARQUIVOS E DOCUMENTOS COMO POÉTICA ARTÍSTICA – A arte de arquivo, na atualidade, está menos preocupada com uma originalidade fiel e absoluta dos arquivos e se encontra mais focada nos desvios possíveis e desconhecidos que possam ser trilhados. Há um interesse dos artistas por projetos incompletos e começos incertos, proporcionando outros pontos de partida e outras narrativas a partir do uso de arquivos e documentos como elemento estético e conceitual. A produção artística contemporânea atrelada à linguagem da fotografia, do vídeo, das mídias digitais e da rede online veio a contribuir na poética dos artistas que se engajam em trabalhos de cunho arquivístico. Diante dessas especificidades, os fins parecem não justificar mais os meios: esses meios se tornam protagonistas, sob qualquer resultado fechado ou necessidade de buscar uma origem e/ou originalidade. Há, dessa maneira, um processo de transmissão, de transferência e de conexão.
CONTÁGIO – CONTORNOS ESPAÇO-TEMPORAIS DE IMAGENS E SONS – Enquanto transmissão de informações que contamina todos os agentes envolvidos, onde indivíduo/mídia/meio se autorregulam e/ou desestabilizam-se mutuamente, pulsando entre o equilíbrio sistêmico das associações natural/artificial e físico/digital, infectando os contornos espaço-temporais de imagens e sons, em interações que transgridam seus formatos.
CULTURA INDÍGENA NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO: ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA – Como resistir aos processos hegemônicos da contemporaneidade e potencializar os modos culturais específicos dos povos originários em meio à globalidade? A mesa em questão pretende refletir em torno da necessidade da democratização do conhecimento tecnológico e cientifico a favor da ativação das culturas minoritárias. Além disso, entende-se que os aspectos culturais dos povos originários contribuem efetivamente com seus valores ancestrais, em suas formas coletivas do saber, na perspectiva da urgência de uma comunidade global mais humanitária e inclusiva.
Outubro Urbano & Circuito Urbano 2020
O ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos ) realiza, todos os anos, o Outubro Urbano. O mês se inicia com o Dia Mundial do Habitat (na primeira segunda-feira do mês – em 2020, no dia 05 de outubro) e se encerra com o Dia Mundial das Cidades (31 de outubro). O Outubro Urbano conta sempre com dois temas selecionados para estimular o debate entre diversos setores sobre como tornar a vida nas cidades melhor para todas e todos. Em 2020, o Dia Mundial do Habitat abordou o tema da “Habitação para todas e todos: um futuro urbano melhor” e o Dia Mundial das Cidades focou no tema “Valorizando nossas comunidades e cidades”.
Para promover o debate sobre os temas do Outubro Urbano de cada ano em todo o Brasil, o escritório do ONU-Habitat no Brasil criou, em 2018, o Circuito Urbano: uma iniciativa para apoiar institucionalmente e dar visibilidade a eventos organizados por diversos atores.
Em 2020, a 3ª edição do Circuito Urbano foi realizada de forma totalmente virtual. Para aproveitar as vantagens da modalidade online e aprofundar o intercâmbio de experiências e conhecimentos, a edição foi realizada em parceria com os escritórios do ONU-Habitat em Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Dessa forma, o Circuito Urbano 2020 se centrou no tema “Cidades Pós-COVID-19: Diálogos entre o Brasil e a África lusófona” e os eventos puderam abordar como subtemas as questões trazidas pelo Dia Mundial do Habitat e o Dia Mundial das Cidades.
Mais informações, em: http://www.circuitourbano.org/arte-comunitaria.html
Mais informações, em: http://www.circuitourbano.org/arte-natureza.html
Mais informações, em: http://www.circuitourbano.org/monumentos-virtuais.html
Arte Comunitária – Ao interligar os temas Arte, Tecnologia, Ética e Comunidade, aborda práticas artísticas atuais que trazem em suas metodologias processos inclusivos e recíprocos entre os agentes participantes, no sentido de ativar o comum de cada comunidade. Práticas que, a partir de cartografias contemporâneas, buscam a criação de redes colaborativas em que a empatia e o senso de responsabilidade com o outro geram uma consciência coletiva nas cidades. Na perspectiva de conjugar arte e conhecimento, este webinário propõe ativar debates sobre uma consciência ética e integradora; problematizações sobre ações públicas urbanas e suas implicâncias políticas, sociais e econômicas; e busca abrir espaços para protagonismos outros que potencializam comunidades globais ao valorizarem saberes e fazeres locais.
Arte Natureza – Aborda como as áreas de Arte e Educomunicação têm contribuído nas discussões e proposições recentes sobre comunidades sustentáveis ao valorizar ações socioambientais. Com o cruzamento entre os temas cidade e meio ambiente, sustentabilidade, ecologia profunda, ética e ativismo, arte e ecologia, aponta-se para o papel cultural, social e político da arte engajada com questões de sustentabilidade nas cidades. Este webinário visa propiciar um espaço para compartilhar práticas artísticas e educomunicacionais que têm problematizado tais questões como exploração de recursos, impacto ambiental, consumo consciente, cidades sustentáveis e práticas urbanas.
Monumentos Virtuais: Memória, Arte e Tecnologia Colaborativa e Transnacional – Roda de conversa virtual sobre o projeto colaborativo e transnacional de arte e tecnologia “Monumentos Virtuais”, uma parceria entre Brasil e África do Sul. Realização que parte de registros em áudio e vídeo do habitat urbano das cidades Brasileiras de Santa Maria (RS) e Fortaleza (CE), e da cidade sul-africana de Durban. A proposta visa repensar as memórias dos povos envolvidos, experimentando mídias emergentes e formatos expositivos, como projeção em cúpulas de planetários, telas panorâmicas em 360º e vídeo mapping. Agora, “Monumentos Virtuais” reforça a parceria com a cidade de Salvador (BA), abre-se também ao público através das conexões em redes online, valorizando as memórias efêmeras do habitar cotidiano em tempo de pandemia de COVID19. Problematizando as narrativas oficiais e as noções de monumento, com práticas em arte e tecnologia, como um respiro de resistência e revitalização para as cidades dum futuro mundo pós-pandêmico, sob a mediação poética com um olhar contemporâneo.