Vinícius da Silva Fontana
Educação e Saúde Mental: os dois parâmetros mais afetados na Pandemia?
Em um ano marcado por um vírus que se disseminou pelo mundo fazendo com que as pessoas ficassem isoladas em suas casas e sendo submetidas a realizarem todas as atividades de forma remota, o questionamento que fica é: “a educação e a saúde mental foram os dois parâmetros mais afetados durante a Pandemia?”.
Em março de 2020, quando tudo parou e fomos obrigados a ficar em casa, tivemos que realizar todas as atividades do dia a dia à distância e conseguir lidar com toda a demanda que nos foi ofertada. Na educação não foi diferente. Todas as aulas, trabalhos e cursos que eram presenciais foram oferecidos de forma remota em todo o país.
Logo no início do ensino remoto, muitos alunos, assim como professores, ficaram perdidos sobre como tudo iria funcionar. Os alunos por não saberem se iriam conseguir suprir a demanda a qual lhes seria dada, e os professores por não possuírem um bom conhecimento sobre as plataformas digitais. Sem muitas explicações,
os docentes tiveram que aprender a lidar com sites e com as demais tecnologias sem nenhum tipo de suporte. Os discentes, por sua vez, começaram a ficar sobrecarregados e não conseguiram enfrentar muito bem as tarefas.
De acordo com experiências de pessoas próximas, pude ver de perto o quanto a pandemia afetou a saúde mental. Todos os dias eram milhares de notícias sobre a Covid e muitas demandas da faculdade, e isso acabou afetando o estado físico e mental dessas pessoas. O físico devido às noites de insônia em como e quando tudo iria acabar, o que afetava o desempenho no dia seguinte. Já o estado mental foi afetado por inúmeras inquietações, o medo de contrair a doença, a pressão das atividades acadêmicas, etc. Devido isso, essas pessoas tiveram que procurar por apoio psicológico, onde puderam entender melhor os seus limites.
Diante do exposto, é possível afirmar que a educação e a saúde mental, tanto de alunos quanto de professores, foram afetadas por esse fenômeno que parou o mundo. Creio que daqui para frente, continuando ou não o ensino de forma remota, as instituições devem preocupar-se cada vez mais com a qualidade de ensino oferecida, e, também, com a saúde mental de alunos e professores, para que no futuro possamos ter pessoas com maior qualidade de vida para lidar com momentos históricos como este.