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A permanência do gesto

LabInter – Andréia Oliveira, Cássio Lemos, Evaristo do Nascimento, Fabio Almeida, Indira Zuhaira, Matheus Moreno, Tideh Azevedo, Vanessa E. Fredrich. Andressa Querubini.
Colaboração: Juliano Esmanioto Barin, Mônica Voss.

… a permanência do gesto…
Instalação Interativa – 2017

Ao transpor meios distintos (do analógico ao digital), buscamos “… a permanência do gesto…” registrada na tradição pictórica de modo duradouro e, por outro lado, na produção digital contemporânea de modo efêmero. Nesse sentido, pensamos a sustentabilidade do gesto em sua permanecia por determinado tempo, longo ou curto prazo, e as maneiras de seu registro e rastros, suas visibilidades e invisibilidades.

Esta proposta decorre dos estudos e experimentos com uma câmera termográfica de sensor infravermelho (Flir SC300), um software programado em ambiente Processing e um gerenciador de webcams virtuais resultaram em um espaço para interação. A câmera termográfica possibilita a visualização de elementos invisíveis a olho nu, através do registro de zonas de temperatura. Com captação da imagem da câmera utilizando seu software específico (Flirtools), e com a imagem sendo capturada em tempo real, foi criada uma câmera virtual para que o ambiente Procesing1 pudesse receber a imagem para ser processada. Após captada a imagem, foram aplicados os efeitos estéticos de vestígio, constância, preservação do tempo.

Permanência do Gesto foi uma experiência com performer em instalação interativa, com o corpo capturado pela imagem de sensor infravermelho, e todo o efeito que o atraso, a máscara do Processing faziam na imagem e ao mesmo tempo, modificavam as ações corporais. Várias pessoas experimentaram suas movimentações, fazendo poses e os mais diversos movimentos ao brincarem com suas roupas, com os óculos, com o movimento da cabeça. Pessoas saem e entram nesta brincadeira e a imagem dos que já experimentaram a instalação permanece na tela e interfere ou, apenas permanece na experiência de outra pessoa que ocupa o espaço da instalação. O diálogo entre a imagem, que permaneceu na tela, com a interação do público que visitava a exposição, e a interação das imagens de diversas pessoas resultou em imagens múltiplas.