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CCSH promove integração com mostra de projetos

Algumas ações extensionistas do Centro de Ciências Sociais e Humanas foram expostas no hall do bloco 74C, como forma de apresentar os projetos à comunidade acadêmica. Conheça cinco dessas ações que fazem a mudança acontecer fora do campus da UFSM.



Na última segunda-feira (11/08/2025), ocorreu a programação de recepção do Centro de Ciências Sociais e Humanas, conhecida como “CCSH Study Summit. O evento reúne projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de empresas juniores e grupos acadêmicos, com o objetivo de apresentar aos novos estudantes — e também aos veteranos que ainda não conhecem — as diversas ações extensionistas presentes no âmbito das Humanas.

Alguns dos projetos presentes no evento

Era rede que me faltava
O projeto Era rede que me faltava é coordenado pela professora Márcia Maggioni, docente do curso de Administração,  que conta que o objetivo central é desconstruir padrões sexistas e machistas, promovendo a liberdade e o empoderamento feminino. Assim, Era rede que me faltava oferece esse apoio a mulheres de forma on-line, proporcionando acolhimento a cerca de 200 participantes atualmente.

Para ingressar no projeto, é necessário participar previamente de um evento presencial, no qual são compartilhadas histórias de vida em formato de palestra. Esse encontro inicial, que geralmente acontece no prédio da antiga reitoria, marca o começo da participação e busca transmitir mensagens importantes, como a ideia de que mulheres não precisam competir entre si, nem se submeter constantemente a padrões de beleza — como estar sempre bem-vestidas ou maquiadas.

Banner do projeto exposto no evento.

Enactus

Já o grupo Enactus é uma rede global presente em universidades do mundo todo, com foco no desenvolvimento social e ambiental. No Brasil, diversos times atuam dentro das instituições de ensino superior, promovendo projetos em comunidades locais. Entre as ações realizadas pela equipe, estão iniciativas voltadas à educação ambiental, palestras sobre empreendedorismo e trabalhos com foco na transformação social por meio da liderança comunitária.

Lucas Rosa, aluno do curso de Sistemas para Internet comenta que o projeto já desenvolveu a iniciativa chamada “Florescer” na escola estadual Augusto Ruschi, que consistiu na criação de canteiros junto à educação infantil, promovendo práticas sustentáveis desde a infância.  “Nossas ações são voltadas para a comunidade, liderança e meio ambiente” salienta Lucas. Também com o apoio da Universidade, o grupo viajou para Belém para participar do ENEB (Encontro Nacional Enactus Brasil). Maria Alice Palmeiro, estudante de Odontologia destaca o caráter interdisciplinar do grupo: “É um time muito plural, com pessoas de diversos cursos”.

Participantes do Enactus, Lucas e Maria Alice.

Arbitra

Para os graduandos em Direito, há o grupo de pesquisa Arbitra, com foco na resolução extrajudicial de conflitos, especialmente por meio da arbitragem. Além disso, o grupo também trabalha com temas como negociação e mediação. A proposta do Arbitra é proporcionar um espaço onde os estudantes possam pesquisar, discutir e praticar métodos alternativos de resolução de conflitos, com ênfase em simulações de processos arbitrais. 

Na arbitragem, diferente do Judiciário, as partes envolvidas em um conflito escolhem, em comum acordo, um terceiro — o arbitro — que será responsável por decidir a questão de forma definitiva. Trata-se de um processo privado e consensual, cada vez mais utilizado no meio empresarial, mas ainda pouco comum em cidades como Santa Maria.

O grupo participa de competições que envolvem não apenas grupos acadêmicos, mas também escritórios de advocacia e profissionais do Direito. Segundo os organizadores, embora seja uma atividade estudantil, o nível técnico é elevado e atrai participantes de diferentes perfis. 

Marcella Miolo, aluna do 8º semestre de Direito e integrante do grupo, explica: “A arbitragem é um meio de resolução de conflitos privados, no qual as partes são consideradas iguais. Por exemplo, uma relação trabalhista não poderia ser resolvida por arbitragem, pois o trabalhador é parte vulnerável e precisa de proteção legal. Já na arbitragem, as partes estão em condição de igualdade, sem a figura de um juiz estatal. O processo é mais leve, flexível e menos formal, especialmente voltado para o Direito Empresarial”.

Marcella Miolo integrante do grupo.

Nuvem Jr.

Para quem tem interesse na área da Comunicação e deseja desenvolver habilidades de liderança, a Nuvem, empresa Júnior de Comunicação, está com processo seletivo aberto. A equipe atua com marketing, presença digital e identidade visual, oferecendo aos estudantes a oportunidade de vivenciar o mercado de trabalho real ainda na graduação.

O Movimento Empresa Júnior é formado exclusivamente por estudantes de todo o país que gerenciam empresas com estruturas completas — desde áreas jurídicas até o setor comercial. Essa vivência proporciona aprendizado prático e contato direto com desafios profissionais, viagens e vivências que hão de ficar na memória para sempre. 

Júlia Flores, acadêmica do 2° semestre de Publicidade e Propaganda e integrante da Nuvem, comenta: “O movimento é algo muito sentimental. Não é apenas trabalho, é uma experiência muito válida para quem tem inseguranças sobre o mercado de trabalho”. O grupo ressalta que recebem estudantes de todos os cursos, não restringindo a participação a discentes da Comunicação.

Júlia, Maria e Josue, estudantes de comunicação e integrantes da empresa jr.

Juca nas Escolas

Para quem tem interesse em trabalhar com crianças e adolescentes, o grupo Juca nas Escolas é uma ótima opção, levando ações educativas a escolas de Santa Maria e da região da Quarta Colônia, com foco em sustentabilidade e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. As atividades incluem palestras, produção de materiais, oficinas, comunicação e cinedebates.

Nos cinedebates, o grupo exibe documentários nas escolas e promove conversas com os adolescentes, utilizando perguntas simples para estimular o senso crítico e a reflexão sobre temas como meio ambiente, igualdade e desenvolvimento sustentável. Coordenado pelo professor Günther, o projeto conta com estudantes de diversos cursos, que participam ativamente das ações e pesquisas, como Clara Pavanello Feliciani, do 4º semestre de Relações Internacionais.

Clara Pavanello, integrante do projeto.
 Texto: Maria Lúcia Homrich Gotuzzo, bolsista de jornalismo da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).
Revisão: Catharina Viegas, revisora da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).
 

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