Entre os dias 8 e 12 de setembro, ocorre em Temuco, no Chile, a 11ª Conferência Mundial de Geoparques, considerada o principal evento da Rede Mundial de Geoparques (GGN). Pela primeira vez, a conferência é sediada em um território da América Latina, o Geoparque Kutralkura.
No dia 8, a abertura contou com a cerimônia oficial, a reunião da Rede Latino-Americana de Geoparques (Rede Geolac) e a feira de geoparques. O Brasil esteve representado por seis territórios reconhecidos pela UNESCO: Caçapava, Quarta Colônia, Seridó, Caminho dos Cânions do Sul, Araripe e Uberaba, que destacaram a articulação política e o fortalecimento do trabalho em rede.
No segundo dia, 9 de setembro, servidores da UFSM apresentaram dois trabalhos científicos. O professor e geólogo André Borba, coordenador do Comitê Científico do Geoparque Caçapava, expôs a pesquisa “Geomorphology of the Caçapava Unesco Global Geopark (Southernmost Brazil): From an Accessory Subject to an Essential Element in Promoting Geosites”. Já o Pró-reitor de Extensão da UFSM, Flavi Ferreira Lisboa Filho, em coautoria com Mauricio Rebellato, apresentou o trabalho “Sustainable Development and Communication in a Geopark Territory”.
Foto 1: Integrantes dos geoparques brasileiros. Adriano Figueiró (UFSM) Geoparque Quarta Colônia. Aline Kunst representando o projeto Geoparque Raízes de Pedra. André Borba (UFSM), Flavi Lisboa (UFSM), Marcelo Lusa geólogo (UNIPAMPA), Vinicius Matte docnte (UNIPAMPA) e Ana Paula Correa (Guaritas Turismo), representates do Geoparque Caçapava.
Segundo Flavi, a participação reforça a importância da estratégia dos geoparques para o desenvolvimento das comunidades locais onde a universidade está inserida. A conferência segue até sexta-feira, 12 de setembro, consolidando-se como um espaço de integração científica, cultural e social entre os territórios que compõem a rede.
Foto 2: Apresentação de trabalho professor André Borba (UFSM).
Foto 3: Apresentação de trabalho professor Flavi Ferreira Lisboa (UFSM).

