Ir para o conteúdo OBCC Ir para o menu OBCC Ir para a busca no site OBCC Ir para o rodapé OBCC
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

OBCC participa em Porto Alegre (RS) do Summit em Mudanças Climáticas



Evento reuniu especialistas na UFRGS a fim de debateram soluções concretas e ações integradas para a construção de um futuro resiliente, sustentável e justo no enfrentamento das mudanças climáticas.

No marco de um ano após a maior tragédia climática da história recente do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizou o Summit em Mudanças Climáticas, nos dias 2 e 3 de maio de 2025, no Salão de Atos da Universidade (Campus Centro). O evento reuniu 50 especialistas de relevância científica e política para discutir não apenas as causas e consequências das mudanças climáticas, mas também os caminhos para a mitigação de seus efeitos e ações integradas para a construção de soluções sustentáveis.

 

Um dos painelistas foi Carlos Nobre, pesquisador titular da Cátedra Clima e Sustentabilidade do Instituto de Estudos Avançados da USP, que falou sobre a projeção do aumento da temperatura para os próximos anos. Segundo ele, a temperatura não vai baixar muito e, se permanecer acima de 1,5 °C nos próximos anos, não baixa mais. “Aí sim corremos um risco enorme de aquecer o planeta Terra em até 2,5 °C até 2050. Se isso acontecer, um bebê que nasce agora vai experimentar no Brasil, até o final do século (2100), mais de 40 a 50 ondas de calor em toda a sua vida. Trata-se de um elemento extremo que vai acontecer se nós não combatermos a emergência climática”, enfatiza ele.

 

Segundo Jean Rossato, diretor de Extensão da UFRGS e pesquisador associado ao OBCC, que esteve no evento, “o Summit em Mudanças Climáticas foi um marco importante no debate do clima no RS. Ficou evidente pelos painéis que a emergência climática já é uma realidade concreta e precisamos encontrar urgentemente soluções para mitigar os efeitos das catástrofes climáticas”. Ainda, conforme Rossato, “o tema da comunicação de risco foi transversal em diversos painéis, visto que muitos palestrantes evidenciaram que os danos provocados nas populações e cidades brasileiras, decorrentes dos eventos climáticos, decorrem do fato de a gestão de riscos ainda ser um gargalo no país. No evento, foi possível ver a importância da ciência e das Universidades na busca por soluções para a crise climática que, mais do que nunca, precisam se traduzir em processos de gestão em órgãos públicos para que, assim, essas resoluções se reflitam em orientações para a população”.

 

Ao final do evento foi formulada a Carta de Porto Alegre, um documento colaborativo com recomendações baseadas na ciência para direcionar esforços na construção de políticas públicas eficazes no enfrentamento da emergência climática. A carta será um legado do encontro, servindo como base para governos, instituições e movimentos sociais agirem com responsabilidade e compromisso.

Acesse a íntegra da Carta de Porto Alegre.

Participe você também dessa construção, assine a Carta de Porto Alegre AQUI.

 

_________

Fonte: UFRGS Notícia

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-880-465

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes