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Abril Azul e as ações de educação inclusiva no Colégio Politécnico

No mês dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Abril Azul, evidenciam-se as práticas desenvolvidas no Colégio Politécnico da UFSM, que visam a ampliação de um ensino-aprendizagem cada vez mais inclusivo na Educação Básica, Técnica e Tecnológica



O ambiente acadêmico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) trabalha constantemente para atualizar seu núcleo de acessibilidade em todos os âmbitos. Ações de apoio pedagógico, alternativas e adaptações curriculares estão sendo implementadas progressivamente no ensino superior e na educação básica, profissional e tecnológica.

O Colégio Politécnico conta com o apoio pedagógico de seu Departamento de Ensino e da Coordenadoria de Ações Educacionais (CAED) da UFSM, visando promover a permanência de estudantes na Instituição por meio de políticas de acessibilidade, de ações afirmativas e de ações na área da educação-saúde. Dentre as estratégias observadas no Politécnico, está o fomento às adaptações curriculares.

Desenvolvido pelo Núcleo de Acessibilidade da Universidade e disponibilizado em 2023, o GuiaTranstorno do Espectro Autista TEA na Educação Profissional e Tecnológica e na Educação Superior – Alternativas e Adaptações Curriculares” visa reforçar a importância da organização e do planejamento por parte de docentes para contemplar as adaptações necessárias nos Planos de Ensino, que, desde 2022, devem abordar condições de acessibilidade para estudantes com deficiência.

O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade e buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno relacionado ao neurodesenvolvimento e a legislação assegura a esta população os mesmos direitos já garantidos às pessoas com deficiência, inclusive à reserva de vagas para ingresso nas Instituições Federais de Ensino.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146 de 2015) traz vários aspectos que devem ser considerados, tanto nos processos seletivos para ingresso, quanto na permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica. Buscando sempre garantir o melhor ambiente de aprendizagem e de convivência a seus e suas estudantes, o Colégio Politécnico está sempre atento ao desenvolvimento de ações estratégicas para garantir não só a permanência de seus/suas estudantes com TEA, mas promover seu preparo ao mundo do trabalho e sua formação.

 

Práticas em desenvolvimento e de acolhimento a todos(as)

Após o ingresso nos cursos do Colégio Politécnico, o Departamento de Ensino da instituição, por meio do apoio da CAED, realiza uma entrevista com familiares/responsáveis do(a) ingressante, a fim de analisar qual a atenção que será necessária para auxiliar na aprendizagem desse(a) estudante. Cada estudante possui características particulares e, por isso, são sugeridas pelas Educadoras Especiais da CAED adaptações individuais. A Coordenadoria também garante apoio a docentes quanto às demandas de adaptações.

Os três pilares fundamentais para o desenvolvimento e a inclusão de pessoas com TEA são: o atendimento especializado, a família e a escola. Juntos, eles formam uma base sólida, proporcionando um ambiente de apoio que promove o desenvolvimento, a inclusão e o bem-estar da pessoa com TEA.

A UFSM oferece diversos cursos de formação continuada com a temática da inclusão, abordando dentre outras a temática do Transtorno do Espectro Autista. Da mesma forma, o Colégio Politécnico, além de incentivar a participação de sua comunidade, organiza anualmente rodas de conversa sobre inclusão, com servidores docentes e com técnicos administrativos. Esses eventos visam conhecer práticas de ensino-aprendizagem desenvolvidas na Educação Básica, Técnica e Tecnológica, que tenham relação com a educação inclusiva e proporcionem a troca de experiências e reflexões sobre o tema.

Segundo a servidora técnica-administrativa em educação, Andreia Vedoin, do Departamento de Ensino do Colégio Politécnico, desde 2018, a escola tem um projeto de relevante atuação na inclusão de estudantes TEA, dispondo de bolsistas da Educação Especial para apoio em atendimentos especializados. Em 2025, o Poli passou a contar, também, com uma Educadora Especial, que atua em turno parcial no colégio, auxiliando docentes com seus planos de ensino e atividades desenvolvidas em sala de aula.

Andreia afirma, ainda, que “a inclusão é um processo lento que exige envolvimento, comprometimento e formação continuada de servidores(as)”. Ela aponta o fato de cada pessoa, neste processo, possuir um ritmo diferente, mas que todos estão comprometidos com a inclusão de estudantes com deficiência.

Texto: Júlia Ciervo Zucchetto, acadêmica do 3º semestre de Jornalismo/UFSM; bolsista da Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico da UFSM
Revisão: Assessoria de Comunicação do Colégio Politécnico da UFSM

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