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A Preservação Digital Audiovisual em discussão no 12º CineOP



Na sua 12 edição, a Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), realizada de 21 a 26 de junho de 2017, consolida-se como um instrumento de reflexão e luta pela salvaguarda do patrimônio audiovisual brasileiro. Durante o evento aconteceram simultaneamente o IX Fórum da Rede Kino (Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual), o 12º Encontro Nacional de Arquivos e Acervos Audiovisuais Brasileiros, o 12º Seminário do Cinema Brasileiro: Fatos e Memória, a exibição de vários filmes e a realização de oficinas. Destaqua-se o filme de abertura do festival Desarquivando Alice Gonzaga, de Betse de Paula.

Na manhã de sábado, dia 24 de junho, foram discutidas as estratégias para preservação de conteúdo originado digitalmente ou de conteúdo digitalizado. Tais ações são complexas, custosas, e necessitam de investimentos constantes além de políticas claras e consistentes para sua viabilização. Foram abordados os aspectos sobre como enfrentar questões como deterioração e obsolescência de formatos de arquivo, software, e hardware, gerenciamento de metadados e migração? Neste debate buscou-se refletir sobre as soluções encontradas para o gerenciamento da volumosa produção de conteúdo em âmbito de produtoras, dos desafios para o desenvolvimento de repositórios para a conservação de documentos audiovisuais, além do depósito legal de obras financiadas com recursos públicos, e das estratégias de preservação de obras de produção independente. Esse debate foi mediado por  Ines Aisengart Menezes, curadora daTemática da Preservação.

De início o Coordenador da Rede Cariniana Miguel Ángel Márdero Arellano apresentou questões básicas dos desafios de preservação digital e o trabalho que vem sendo realizado pela Rede Cariniana com parcerias nacionais e internacionais. Logo em seguida, a Coordenadora da Comissão Gedai da UFSM, a Arquivista Neiva Pavezi, pontuou o conceito de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis – RDC-Arq e o contexto documental onde se inserem os filmes de cinema e os programas de TV, a exemplo do acervo da TV Campus da UFSM, cujo projeto de preservação digital arquivístico está em andamento.

 

 

Lucas Saldanha Werneck, fundador da empresa 2olhares, no Rio de Janeiro, apresentou a sua bem-sucedida experiência na preservação fílmica. O coordenador de preservação e laboratório da Cinemateca Brasileira, Rodrigo Mecês, explicou os principais pontos a serem considerados no fluxo de trabalho visando a preservação digital, que está sendo desenvolvido pela Cinemateca.

Ao longo de 20 debates, a participação de 90 convidados, acadêmicos, pesquisadores, historiadores, críticos de cinema, além das dezenas de demais presenças que acompanharam as conversas e três convidados internacionais de México, Argentina e Chile. O sentimento geral foi de que, apesar do momento sombrio e indefinido que se vive no âmbito institucional do Estado brasileiro, é absolutamente necessário enfrentar a situação com vigor e originalidade.

 


 

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