Reportagens divulgadas na imprensa, conhecidos como recortes de jornais são potenciais documentos que servem como fontes de pesquisa e podem ser objetos de estudo a pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, subsidiando teses e dissertações.
Campos em 2018, escreveu na sua tese de doutorado na USP: “Geralmente considerados material de segunda classe, os chamados recortes de jornal têm sido frequentemente marginalizados no plano do tratamento documental. Entretanto, sua presença nos arquivos, não raro formando conjuntos volumosos, é inegável e impõe desafios e dilemas aos arquivistas e profissionais que se dedicam a organizá-los e descrevê-los.”
Na UFSM, Daiane Spiazzi, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM, historiadora e jornalista, mostra em sua tese, por meio de análise de jornais do início da década de 1960, como a chegada da nova universidade foi visibilizada e valorizada.
No Arquivo Permanente da UFSM estão arquivados:
– mais de 5000 reportagens em jornais do país, de 1954 a 2012
– mais de 7000 reportagens em periódicos da UFSM de 1963 a 2017
*CAMPOS, José Francisco Guelfi. Recortes de jornal: da prática social aos arquivos. São Paulo, 2018. Tese (doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Disponível em: < https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04042019-125418/pt-br.php. Acesso em: 18 mar. 2021.