Uma equipe da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) esteve na terça-feira (03/09) em Faxinal do Soturno. A viagem teve como objetivo fazer um diagnóstico das demandas da comunidade após o desastre climático que atingiu o Rio Grande do Sul. O levantamento servirá para a elaboração de um plano de trabalho voltado para Faxinal do Soturno e para o município de São João do Polêsine.
As ações fazem parte da chamada humanitária “Reconstrução RS” e integram o programa UFSM Solidária e Cidadã. Participaram da viagem precursora a professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Márcia Alves de Medeiros Gorodicht, o assistente de administração da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), Leandro Nunes Gabbi, e a estudante do curso de Zootecnia, Marina Winter de Abreu.
Entre as demandas identificadas no município estão: a pintura de casas, medições de terreno e divisões de lotes da “Agrovila Renascer”, projeto idealizado pelo Instituto Renascer, organização sem fins lucrativos de Faxinal do Soturno. A previsão é de que as ações de extensão incluam atividades de conscientização da população e o planejamento da planta e funcionamento de uma agroindústria alimentícia e de um aviário.
Impactos do desastre e projeto de Agrovila
A vice-presidente do Instituto Renascer e assessora do Ministério Público em Faxinal do Soturno, Bruna Fernandes Ceolin, descreve o impacto das chuvas e enchentes no município, principalmente no interior, com deslizamentos de terra e destruição de casas e lavouras.
Criado com o objetivo de promover a integração social por meio do esporte, o Instituto Renascer tem realizado diferentes ações de apoio à população atingida pelo desastre climático. A construção de uma Agrovila na comunidade de Sítio dos Meios, no interior do município, faz parte desse trabalho.
O projeto inclui a construção de 11 residências para famílias atingidas pelos deslizamentos, com o objetivo de estimular a sustentabilidade e a agroecologia. Um dos focos do trabalho das equipes da UFSM será justamente colaborar com o desenvolvimento da Agrovila Renascer. “A expectativa do suporte é que vai contribuir de maneira significativa para que o projeto aconteça, especialmente pela colaboração técnica de qualidade que irá enriquecer e aprimorar nosso trabalho”, avalia Bruna Fernandes.
Saiba mais sobre a chamada humanitária “Reconstrução RS”.
Texto: Micael dos Santos Olegário, Subdivisão de Divulgação e Eventos da PRE.