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Série FIEX no CCNE: conheça o projeto de extensão que leva Educação Ambiental para Escolas de Ensino Básico



O Fundo de Incentivo à Extensão (FIEX) é uma iniciativa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que tem como objetivo fomentar projetos de extensão. A seleção dos projetos é feita a partir da inscrição em um edital, aberto anualmente, pela Pró-Reitoria de Extensão. Os que são contemplados, recebem verba para bolsas estudantis, materiais de consumo, transporte ou terceiros. Com isso, a universidade se aproxima da comunidade em geral, colaborando com o desenvolvimento do ensino articulado à pesquisa amparada por recursos institucionais.

A série “FIEX no CCNE” apresenta três projetos desenvolvidos por servidores e servidoras do CCNE. Estes, já foram contemplados outras vezes com este recurso e tem muitos resultados a divulgar. A primeira matéria com o projeto “Oficinas Matemáticas” já está disponível, leia aqui.

Nesta segunda reportagem, conheça o projeto “Atividades interativas como Instrumento de Educação Ambiental em Escolas de Ensino Básico”, que propõe ações de Educação Ambiental nas escolas, com o intuito de apresentar conceitos importantes para consciência ambiental e preservação do meio ambiente, além de contribuir para a formação dos estudantes da Rede Básica de Ensino.

Integrantes do projeto de extensão e estudantes da escola contemplada.

Atividades interativas como Instrumento de Educação Ambiental em Escolas de Ensino Básico

O projeto, coordenado pela professora Dra. Luciane Tabaldi, trabalha – dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma coleção de 17 metas globais, estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas – a educação de qualidade na área do Meio Ambiente. O foco principal é a Educação Ambiental nas escolas. 

A Educação Ambiental visa que a sociedade compreenda, seja através da educação formal ou informal, os conceitos relacionados à sustentabilidade, preservação e conservação do meio ambiente associando a teoria e a prática. Assim, ela busca a formação de cidadãos e cidadãs com consciência crítica, fortalecendo o desenvolvimento dessas práticas. Segundo Luciane, a Educação Ambiental deve ser iniciada nos primeiros anos de vida:

Professora Luciana Tabaldi – Fonte: Arquivo pessoal

 

 

 

Ainda em casa, as crianças aprendem, com os exemplos dos pais, como devem agir no presente e no futuro. Depois, na escola, a Educação Ambiental, deve continuar fazendo parte do dia-a-dia das crianças, adolescentes e jovens, seja inserida nas diversas disciplinas e conteúdos, seja no ambiente escolar, na convivência com professores, diretores e demais funcionários da escola

De acordo com Luciane, a ideia do projeto surgiu devido à necessidade de tentar despertar nos estudantes do ensino básico a consciência quanto à preservação ambiental. Dentre os tópicos, estão a importância da preservação do solo e da água, além de conscientizar os alunos sobre a sustentabilidade e, assim, construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

O projeto é uma atividade de extensão integrada com a pesquisa, que investiga outros temas centrais, tais como espécies florestais e contaminação ambiental. Além da pesquisa e extensão, o elemento do “ensino” também está presente, uma vez que os estudantes são agentes diretos das intervenções realizadas na escola. Estas, incluem estudo prévio sobre os assuntos tratados, reflexões, convivência interdisciplinar e, assim, a ampliação do espaço tradicional da sala de aula. Essa prática também é chamada de “sala de aula invertida”. O grupo, composto também por alunos de graduação – dentre eles, um bolsista FIEX – e da pós-graduação, acredita que a junção do tripé “ensino, pesquisa e extensão” promovidos pela universidade pública é fundamental para a mudança de hábitos da sociedade em geral nas questões ambientais.

 

Registrado oficialmente desde 2020, o projeto iniciou as atividades de extensão no ano passado (2022), com ações voltadas para a construção de uma horta na Escola Municipal de Ensino Fundamental Profa. Edy Maya Bertoia, no bairro Patronato, em Santa Maria. Neste projeto, foi realizada a preparação do solo, dos canteiros e feito o transplante de mudas de espécies hortícolas e medicinais. Além disso, foram elaborados dois materiais informativos sobre construção e manutenção de hortas em casa e sobre plantas medicinais. Esses materiais foram entregues na escola no mês de novembro de 2022, quando a horta foi inaugurada, para auxiliar na manutenção e fornecer informações corretas sobre o uso de plantas medicinais.

Neste ano de 2023, foi escolhido o Colégio Estadual Professora Edna May Cardoso, localizado na Cohab Núcleo Residencial Fernando Ferrari, Camobi, Santa Maria, RS. A escola está situada em área vulnerável da cidade, onde nem sempre as informações chegam de forma eficiente ou rápida. Por isso, o grupo pretende aplicar atividades interdisciplinares de Educação Ambiental com estudantes, através de palestras, vídeos, jogos didáticos e gincanas, com temáticas de interesse da escola. Além disso, serão produzidas e levadas à esta, mudas de espécies florestais, medicinais e condimentares. Neste trabalho, será destacada aos estudantes a importância de cada espécie para o meio-ambiente, para alimentação e para a saúde e bem-estar.

Assim, projetos como este são essenciais para promover a mudança de hábitos cotidianos relacionados ao meio ambiente desde a infância. Deste modo, haverão mais chances de  formarmos uma sociedade mais consciente e responsável pelos impactos causados no meio ambiente e, então, procurarmos diminuí-los. 

 

Na próxima reportagem, conheça mais um projeto que contribui para expandirmos a universidade para além do arco. 

Texto: Júlia Weber, acadêmica de jornalismo e bolsista da Subdivisão de Comunicação do CCNE.

Revisão e edição: Natália Huber, Chefe da Subdivisão de Comunicação do CCNE.

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