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Estudantes de Licenciatura em Física da UFSM transformam atividades teóricas em “corrida maluca” 

Escola Municipal Júlio do Canto participa de Corrida Maluca: atividade proposta como um dos resultados de disciplina de extensão



Estudantes testando o carro impulsionado pelo elástico

Nesta última quinta-feira (06), os estudantes de Licenciatura em Física (CCNE – UFSM) realizaram a segunda ação da disciplina “Planejamento de Ensino e Extensão”. Em parceria com a Direção e Professora de Ciências da Escola Municipal Júlio do Canto, localizada no mesmo bairro da UFSM (Camobi), os alunos do 9º ano foram convidados a participar da atividade. A professora responsável pela disciplina na UFSM, Dra. Inés Prieto Schmidt Sauerwein, explicou que o objetivo da visita foi proporcionar aos estudantes da escola uma experiência prática do conteúdo aplicado em sala de aula, porém de uma forma divertida e acessível.

 “Acreditamos que essa experiência pode despertar o interesse e a motivação pela Física ao mostrar que não é um ‘bicho de sete cabeças’ e que não se resume a fórmulas decoradas.’’
Inés Prieto

Segundo a professora, a disciplina que integra o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), aprovado em 2022 e implementado no primeiro semestre de 2023 para o curso de Física – Licenciatura (diurno), oferece aos graduandos  a oportunidade de vivenciar três etapas que serão fundamentais para a formação dos futuros educadores: o planejamento, a implementação e a avaliação da ação de extensão. Os próprios estudantes planejaram as atividades e entraram em contato com a escola. Além de realizarem as visitas, garantiram o transporte por meio do sistema da Universidade. Deste modo, a organização desta logística também é uma experiência importante para que estes estudantes formem uma base sólida para o desenvolvimento de habilidades essenciais no contexto educacional, cita Inés.

 

A tão esperada atividade: a Corrida Maluca

Durante o período da manhã, os alunos da Escola Municipal Júlio do Canto tiveram a oportunidade de montar quatro modelos de carros junto aos estudantes de Física da UFSM. Esses carros foram projetados para utilizar diferentes tipos de forças, incluindo impulso com elástico, água, peso e ar, para realizar o movimento. Cada um deles terá uma velocidade diferente de acordo com o estímulo aplicado.

Para a construção dos carros, os materiais base utilizados foram palitos de churrasco e palitos de picolé. Além disso, materiais adicionais, como CDs, balões, elásticos, pilhas e conta de resina, foram usados para explorar outros princípios físicos durante a atividade.

De acordo com Matrégori Santos, estudante da disciplina de extensão, o objetivo era que o público-alvo  aprendesse sobre as noções básicas do movimento através do funcionamento dos carros. O automóvel montado por ele envolvia a propulsão a partir da força elástica.

Carro impulsionado pelo elástico
Carro impulsionado pela a água
Carro impulsionado pela gravidade
Carro impulsionado pelo ar

 

 

 

 

 

 

     

 

   

“A extensão universitária é crucial para a educação nas bases.”
Elisane Cargnin

A vice-diretora da Escola Júlio do Canto, Dra. Elisane Cargnin, aponta que, nesta atividade, os alunos têm a oportunidade de sair do ambiente escolar e vivenciar interações diferentes, como o contato com acadêmicos, docentes externos e até com o motorista do transporte. Em relação ao conteúdo, observa: “Eles colocam em prática os conceitos que aprendem na escola. Ao montar esses carros, podem observar o que funciona e o que não funciona e isso vai além dos recursos didáticos tradicionais’’. Elisane diz que essa atividade também serve como uma porta de entrada para que os alunos considerem a disciplina de Física como uma possível profissão no futuro.

A professora de Ciências da escola, Dra. Joseânia Salbego, ratifica o discurso de que a colaboração entre a UFSM e as escolas-base é importante para os educadores. Isto porque, segundo ela, fortalece o trabalho realizado nas escolas e contribui para a formação dos alunos, o que possibilita o interesse pela educação e pela Universidade.

“Os professores que atuam em escolas-base são sonhadores e tentamos levar esse sonho de que a universidade é acessível para eles”.
Joseânia Salbego

Joseânia ressalta que atividades como essas reforçam o que os professores das escolas básicas tentam transmitir em suas salas de aula, porém com menos recursos disponíveis. 

Estudantes da Escola Municipal Júlio do Canto na Corrida Maluca

Para as estudantes do 9º ano, Amanda Colaço e Clara Militz, o que elas mais gostaram foi a oportunidade de aprender coisas novas: ‘’Nunca passou pela nossa cabeça que dava para construir um carrinho como esse na Física’’. As alunas complementam que participar de uma atividade universitária antes de ingressar no ensino médio é algo importante e que serve como uma experiência prévia, caso decidam entrar em uma Universidade, futuramente.

Deste modo, a parceria entre o curso de Licenciatura em Física da UFSM e a Escola Municipal Júlio do Canto resultou em uma atividade prática que despertou o interesse dos estudantes do ensino fundamental pela disciplina. Essa colaboração fortaleceu o trabalho educacional, incentivando o envolvimento dos estudantes com a Universidade e ampliando suas perspectivas de estudo.

 


Contato da Escola Municipal Júlio do Canto: (55) 3226-1268. Endereço: Rua Bolívia, 119, Vila Soares do Canto – Camobi, Santa Maria – RS.

Texto: Maria Eduarda Silva da Silva, acadêmica de jornalismo e bolsista da Subdivisão de Comunicação do CCNE.
Revisão e edição: Natália Huber, Chefe da Subdivisão de Comunicação do CCNE.

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