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UFSM proporcionou treinamento de lideranças femininas na área de tecnologia

Formação ocorreu de forma online durante quatro meses, contando com 30 participantes



No último domingo (11), o treinamento Mulheres em Tech – Lideranças Inclusivas teve seu último encontro para servidoras da área da tecnologia na UFSM. Com início em 12 de setembro, a iniciativa teve o objetivo de auxiliar mulheres pesquisadoras, profissionais e empreendedoras das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática a desenvolver suas habilidades interpessoais e, assim, avançar em suas carreiras.

O curso teve 30 participantes na UFSM, que foi uma das instituições selecionadas para replicar o treinamento Mulheres em Tech, apoiado pelo Instituto Now, contratado pelo British Council, responsável pela gestão de conteúdo virtual e pela facilitação das sessões síncronas, hospedadas na plataforma on-line Docebo. As servidoras Carmen Brum, coordenadora de Empreendedorismo da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec), e Maria Daniele Dutra, superintendente do Parque Tecnológico, foram as responsáveis pela implantação na UFSM.

Cada instituição selecionada pode replicar o treinamento para entre 20 e 40 mulheres, ao ficar responsável por acompanhar o engajamento e desenvolvimento das participantes ao longo do curso. A realização se deu em ambiente virtual, dividido em momentos síncronos e assíncronos.

Incentivo à liderança feminina

conteúdo das aulas gira em torno da formação e do conhecimento da liderança feminina em um meio predominantemente masculino. Com isso, foram levados a debate temas conhecidos como soft skills, isto é, habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano em relação a objetivos profissionais. Tópicos de autodisciplina, autogestão e autoconhecimento, aliados à troca de experiências pessoais sobre desafios no mercado de trabalho, foram o grande destaque para as participantes.

Para além do conteúdo do curso, o treinamento proporcionou para as participantes um ambiente virtual de troca de experiências

A servidora Isabel Fighera soube do treinamento a partir da última Avaliação de Desempenho dos servidores técnico-administrativos em educação, quando, no instrumento de feedback, solicitou treinamentos necessários para o desempenho de sua função, na área de empreendedorismo e liderança. A partir desse registro, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) encaminhou o convite para o treinamento Mulheres em Tech.

“O treinamento é fantástico. Vai, aos poucos, inserindo conceitos relacionados ao tema e nos levando a reflexões muito importantes sobre nós mesmas e nossas relações. Cada módulo é um alicerce para algo maior que vai aprimorando a nossa visão do todo relacionada à liderança inclusiva”, relata Isabel.

Ademais, Isabel salienta a importância da experiência para as mulheres não se sentirem sozinhas em posição de liderança, principalmente no ambiente tecnológico, com a ajuda de redes de apoio. “Esse treinamento é muito importante para que mulheres como eu possam sentir a importância que temos na organização e o quanto precisamos estar unidas para que isso seja reconhecido por todos”, afirma.

Redes de fortalecimento

Quem também ficou satisfeita com o treinamento foi a professora Clarissa Piccinin Frizzo, do Departamento de Química da UFSM. Além do conhecimento de fatos, pesquisas, preconceitos e histórias de superação, o curso trouxe para ela maneiras de lidar com problemas e conflitos associados à discriminação. Assim como Isabel, os momentos voltados ao autoconhecimento foram os de que mais gostou. Nos dias de encontros síncronos, poder discutir as percepções com as outras participantes foi um grande ganho para Clarissa: “conhecer a história de cada mulher, e saber que temos muito em comum e que, apesar de todas as dificuldades que cada uma de nós enfrenta, inspiramos e somos inspiradas por outras mulheres”, relata a docente.

Clarissa vê o treinamento Mulheres em Tech como o primeiro passo para adquirir conhecimento e referências para mudança de comportamento. “Tenho certeza que saio do treinamento mais segura, mais capacitada, conhecedora de fatos que irão ajudar na minha postura profissional para solução de conflitos, busca de parcerias e estabelecimentos de redes de contato e apoio. Certamente é uma experiência transformadora”, sintetiza.

Uma liderança eficiente

A possibilidade de dedicar-se ao autoconhecimento traz consequências que auxiliam no processo de tomada de decisão consciente, segundo Carmen Brum Rosa, diretora de empreendedorismo da Agittec e uma das organizadoras do treinamento na universidade, além de participante. Tal qual Clarissa, Carmen exalta os momentos de trocas com outras mulheres: “através das dinâmicas, conheci colegas de outras unidades de ensino e de outros departamentos. Durante o espaço de troca, a condução da sessão nos deixa confortáveis para expor experiências de relatos pessoais e dividir pontos de aprendizado”, compartilha.

Carmen lembra também da facilidade do funcionamento do curso. Isso porque os módulos são majoritariamente assíncronos e, estando disponíveis desde o início, permitem que a participante os insira na agenda conforme sua disponibilidade. Já os encontros síncronos foram em datas previamente indicadas para que todas conseguissem participar. Dentre as competências abordadas, ela frisa aspectos como inteligência emocional, orientação em servir, valorização da diversidade e das pessoas, transformação de conflitos e a importância de redes e parcerias.

Dessa forma, Carmen entende o treinamento Mulheres em Tech como uma oportunidade de melhorar os relacionamentos interpessoais, desenvolver competências e aumentar a produtividade e a eficiência. Tudo isso a partir da percepção da importância das pessoas e das atividades diárias, o que ajuda a melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e líderes. “Saio desse curso compreendendo a missão e o propósito de liderar pessoas, com a capacidade de visão ampliada”, conclui.

Texto: Gabrielle Pillon, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
Edição: Lucas Casali

 

Fonte: UFSM.br

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