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Projeto busca reduzir emissão de CO₂ em concretos a partir de cinza volante de termelétrica



O projeto “Quantificação da emissão de CO₂ de concretos a partir da substituição parcial do cimento Portland pela cinza volante de termelétrica” está sendo desenvolvido pela UFSM em parceria com a FAURGS, a Pampa Sul Energia e a AT Consultoria. A pesquisa, que possui aporte financeiro de mais de R$170 mil, tem como principal objetivo analisar e reduzir a pegada de carbono gerada pela termelétrica da Pampa Sul.

Segundo o coordenador do projeto, professor Marcos Alberto Oss Vaghetti, o estudo visa substituir parcialmente o cimento Portland (responsável por altas emissões de CO₂ devido ao processo de fabricação) por cinza volante, testando proporções de 10% a 50% para avaliar a viabilidade técnica e o desempenho dos concretos. “O objetivo é equilibrar desempenho técnico e sustentabilidade ambiental, reduzindo significativamente a emissão de carbono”, explicou o pesquisador.

O projeto envolve pesquisa experimental, relatórios técnicos e a produção de artigos científicos. Nos próximos seis meses, a equipe se concentrará na pesquisa experimental, enquanto a segunda fase do projeto será dedicada à elaboração dos produtos resultantes, incluindo publicações acadêmicas.

A parceria entre universidade e empresas traz benefícios mútuos, segundo Vaghetti. A universidade recebe financiamento e suporte técnico, além de oferecer oportunidades para bolsistas e alunos de graduação e pós-graduação desenvolverem pesquisas experimentais e teóricas. Para as empresas, o projeto contribui para a melhoria de processos de gestão e otimização das operações internas.

Atualmente, dois bolsistas de graduação em engenharia civil e uma aluna de pós-graduação participam diretamente das atividades, sob supervisão de professores do Laboratório de Materiais de Construção Civil. Outros colaboradores auxiliam no projeto, sem vínculo de bolsa.

O coordenador destacou ainda o impacto da pesquisa para a sociedade: “O mais relevante é a redução da pegada de carbono, contribuindo para processos mais sustentáveis e ambientalmente responsáveis”. O projeto também colabora com o desenvolvimento de materiais alternativos para a construção civil, permitindo a criação de concretos mais sustentáveis e o aprimoramento de técnicas construtivas.

Texto: Gabriela de Almeida, bolsista de jornalismo da Proinova.

Revisão: Debora Seminoti Tamiosso, comunicação Proinova.

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