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Iniciativas que transformam: novos projetos do FINOVA Social unem tecnologia, sustentabilidade e inclusão



Na sequência da série especial sobre o FINOVA Social, apresentamos três projetos que mostram como a inovação pode transformar realidades em diferentes contextos. Das próteses impressas em 3D ao ensino sobre sustentabilidade e à criação de ferramentas digitais para agricultores, as iniciativas destacam o potencial da universidade em desenvolver soluções criativas, acessíveis e de impacto social.

Avaliação da performance de órteses e próteses

Coordenado pelo professor Luis Fernando Nicolini e com a participação do bolsista Cassiano Wantz, o projeto “Avaliação da performance de órteses e próteses” nasceu a partir de um grupo de pesquisa em linguagens mecânicas e evoluiu para o desenvolvimento de dispositivos voltados à acessibilidade. Atualmente, duas próteses estão em fase de criação: uma infantil, já em teste, e outra voltada a adultos, que se encontra em simulação.

O diferencial da proposta está na produção de próteses de baixo custo e maior conforto, impressas em 3D com o uso de TPU, material flexível que simula a textura de uma borracha. “Esse tipo de material permite absorver o impacto da pisada e se adaptar ao terreno, garantindo mais conforto para o paciente”, explica Wantz. Além de proporcionar uma experiência mais ergonômica, o projeto reduz drasticamente o custo de produção.

A iniciativa busca oferecer essas próteses ao Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o acesso a dispositivos que ainda são escassos, especialmente no caso infantil. Segundo o bolsista, a parceria com a Proinova e o iNovatec tem sido essencial para avançar nas etapas de pesquisa, testes e planejamento de uma futura produção em larga escala.

Do global ao local na Agenda 2030: projeto integrado de ensino sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas

Idealizado e coordenado pelo professor Gunther Richter, o projeto conhecido como Juca nas Escolas, promove a educação para a cidadania global por meio da difusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Criado em 2015, o programa leva temas de política externa e sustentabilidade para escolas, estimulando estudantes a refletirem sobre o papel do Brasil no cenário internacional e sobre a importância da educação como caminho de transformação.

O projeto se organiza em três comitês principais: Relações Institucionais, Comunicação e Gestão de Pessoas, responsáveis por articular parcerias, divulgar ações e gerenciar os processos internos. As atividades incluem cine-debates, oficinas e visitas ao campus da UFSM, onde estudantes têm contato com temas da Agenda 2030 de forma prática e interdisciplinar.

Nos últimos anos, o Juca ampliou seu alcance, desenvolvendo ações em Silveira Martins, onde atua junto à rede municipal de ensino, e inspirando a criação de uma versão do projeto na Universidade Estadual do Maranhão. Segundo o professor, o apoio do FINOVA Social fortalece o caráter inovador da iniciativa: “A gente trabalha com inovação social relacionada à Agenda 2030, e isso se encaixa perfeitamente nas ações de internacionalização das escolas”.

Atualmente, o programa também estabelece conexões com escolas da Áustria, por meio de uma parceria com a Universidade de Innsbruck e com a rede PEA-Unesco, que reúne instituições comprometidas com a paz e o desenvolvimento sustentável. A proposta é incentivar a troca de experiências entre alunos de diferentes países e promover uma educação mais global, inclusiva e colaborativa.

Caderno de campo agroecológico: aplicação web baseada em sistemas sustentáveis de produção de alimentos

Coordenado pela professora Ana Flávia Souto de Oliveira, o projeto propõe o desenvolvimento de um caderno de campo digital voltado a pequenos agricultores que buscam certificação orgânica. A ferramenta permitirá o registro das rotinas de cultivo e o acompanhamento de informações sobre o manejo agroecológico, unindo tecnologia e sustentabilidade.

A iniciativa teve início com a parceria junto à Feira Orgânica da Primavera, na UFSM, onde a equipe pôde identificar as principais demandas dos produtores, como a necessidade de registrar dados mesmo sem acesso constante à internet. Por isso, o aplicativo será projetado para funcionar offline, possibilitando o armazenamento e posterior sincronização das informações.

Além de facilitar o controle da produção, o sistema permitirá o registro de gastos, colheitas e planos de manejo orgânico, atendendo às exigências legais para certificação. A professora destaca que o projeto une inovação tecnológica e social, ao criar uma ferramenta gratuita e acessível que reflete a realidade dos agricultores familiares. “A ideia é que o caderno digital se torne um instrumento de autonomia e fortalecimento para quem produz de forma sustentável”, explica.

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