A farmacêutica Letícia Cruz é a nova chefe do Núcleo de Propriedade Intelectual (NPI), que fica vinculado à Coordenadoria de Transferência de Tecnologia e Propriedade Intelectual (CTTPI) da Proinova. Professora da UFSM desde 2009, ela tem mestrado e doutorado em Ciências Farmacêuticas, é vinculada ao Departamento de Farmácia Industrial e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, o qual coordenou entre 2015 e 2019. Sua trajetória acadêmica é marcada por projetos voltados ao desenvolvimento de sistemas nanotecnológicos para liberação de fármacos, com foco em biopolímeros.
Desde 2022, Letícia também faz parte do Comitê Institucional de Inovação Tecnológica (COMIT), órgão que assessora a Proinova em decisões estratégicas relacionadas à política de inovação. A participação no comitê aprofundou seu entendimento sobre os processos de proteção do conhecimento e transferência de tecnologia no ambiente universitário. “Essa experiência ampliou minha compreensão sobre os processos de proteção do conhecimento e transferência de tecnologia no contexto universitário”, afirma Cruz.
Ao aceitar o novo desafio, Letícia destaca a oportunidade de unir duas de suas grandes motivações profissionais: a pesquisa científica com potencial de aplicação prática e a valorização do conhecimento gerado dentro da universidade. “O que mais me motivou foi justamente o potencial transformador do núcleo e a admiração que tenho pelo trabalho das pessoas que estão e já estiveram envolvidas com ele.”
Com vivência na elaboração de patentes e no desenvolvimento de formulações inovadoras, Letícia já vinha orientando estudantes em projetos de base tecnológica e coordenando pesquisas com foco em inovação. À frente do NPI, ela pretende ampliar a atuação do núcleo com um conjunto de prioridades estratégicas:
- Dar continuidade ao processo de qualificação das análises de patenteabilidade;
- Revisar as rotinas de acompanhamento das tecnologias protegidas;
- Fortalecer cada vez mais o vínculo com os pesquisadores da UFSM por meio do Programa de Propriedade Intelectual (PI), promovendo ações educativas, oficinas e orientações práticas que estimulem a cultura da proteção intelectual desde a origem das pesquisas;
- Contribuir para a integração entre os núcleos da CTTPI da PROINOVA, favorecendo uma atuação articulada entre propriedade intelectual, empreendedorismo, transferência de tecnologia e apoio à inovação.
Outro ponto central da sua gestão será a integração com as demais áreas da Proinova, fortalecendo o diálogo entre propriedade intelectual, empreendedorismo, transferência de tecnologia e apoio à inovação. “Enxergo o NPI como um elo fundamental entre o conhecimento gerado na universidade e sua aplicação concreta na sociedade. Quero contribuir para que esse elo seja cada vez mais forte e efetivo”, conclui Letícia.