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“Bio na Rua” leva ciência a mil visitantes e fortalece laços entre UFSM e comunidade

Com laboratórios a céu aberto e curiosidades da fauna e flora, o “Bio na Rua” mostrou como a ciência pode transformar a visão do público sobre a natureza.



 

O sábado do dia 13/09, foi de ciência e curiosidade em Santa Maria. A nova edição do “Bio na Rua”, promovida pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Biologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), recebeu entre 900 e 1.000 visitantes ao longo de todo o dia, confirmando o crescimento do evento e o interesse da comunidade em conhecer de perto a produção científica feita na universidade.

Público diverso e engajado

Das 9h às 17h, a Praça Saldanha Marinho recebeu famílias, crianças, estudantes e pessoas de diferentes idades. “Esse perfil heterogêneo mostra que a ciência desperta curiosidade em todos”, avaliou a equipe organizadora. A divulgação em rádio, redes sociais e canais da UFSM contribuiu para a presença de novos públicos, que vieram de vários bairros da cidade para participar.

18 laboratórios em interação direta com a comunidade

Participaram 18 laboratórios do curso de Ciências Biológicas, além do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA). O público conheceu coleções de insetos e plantas, observou experimentos e se envolveu em atividades como pinturas faciais, labirinto de metal, exposições de animais e plantas e a já tradicional Simulação de Teste de DNA, uma das mais comentadas nas redes sociais durante o dia.

Uma mãe relatou que o filho “não queria ir embora” após experimentar a simulação de DNA, enquanto um senhor comentou que “nunca tinha entendido os conceitos de genética e sua importância” e saiu convencido da relevância da biologia.

Descobertas que despertam novos olhares

Muitos visitantes compartilharam descobertas surpreendentes: crianças se encantaram ao saber que joaninhas ajudam a controlar pragas agrícolas, que a coloração das borboletas vem de escamas nas asas e que abelhas são fundamentais para a polinização de grande parte dos alimentos que consumimos. “Agora vou olhar os insetos com mais respeito”, afirmou uma participante. Houve também quem saísse dizendo que pretende “cuidar melhor da natureza” depois das conversas com os pesquisadores.

Depoimentos que marcam

Para a estudante integrante do PET Biologia, o evento é um aprendizado duplo:

“É de extrema importância tanto para a comunidade externa quanto para os alunos. Em tempos de fake news, é essencial levar futuros profissionais para conversar com todo tipo de público, ensinando crianças e respondendo dúvidas de adultos. Fazemos ciência com dedicação e carinho, e esse momento é uma oportunidade de mostrar isso”, destacou.

 

O professor Ricardo Siewer, responsável por atividades sobre insetos, reforçou a relevância do contato com o público:

“Enquanto compartilhávamos informações, também ouvíamos histórias, curiosidades e percepções. Foi muito gratificante ver o interesse das pessoas, especialmente das crianças, que se mostraram dispostas a aprender.”

 

Metas alcançadas e próximos passos

Segundo a organização, os objetivos de popularizar a ciência e aproximar a UFSM da comunidade foram plenamente atingidos. Em comparação a anos anteriores, o evento registrou crescimento de público, resultado da ampliação das estratégias de comunicação, que incluíram parcerias com a Pró-Reitoria de Extensão (PRE) e com veículos de mídia local.

Para as próximas edições, o PET Biologia planeja divulgação mais intensa em escolas, melhorias na disposição das barracas e parcerias com grupos de conservação e outras instituições de pesquisa. A ideia é fortalecer ainda mais a conexão entre universidade e sociedade.

Extensão que atravessa muros

Com mais de quatro anos de edições contínuas, o “Bio na Rua” é exemplo de como a extensão universitária pode levar o conhecimento produzido na UFSM para além de seus muros. Ao ocupar o coração da cidade, o projeto mostra que a ciência não precisa ficar restrita a laboratórios ou salas de aula: ela pode acontecer em praça pública, em um sábado de sol, com a participação ativa de toda a comunidade.

Texto: Maria Lúcia Gotuzzo, bolsista da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).

Revisão: Catharina Viegas, revisora de textos da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).

Confira abaixo mais imagens do evento:

 

 

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