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7º edição da JAI Jovem viabiliza projetos de estudantes do ensino médio

Evento aproxima estudantes do ensino médio da universidade por meio de projetos com impacto social e comunitário



Na tarde desta sexta-feira (31), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) promoveu mais uma edição da Jornada Acadêmica Integrada Jovem (JAI Jovem), subevento que integra a tradicional Jornada Acadêmica Integrada (JAI) da instituição. Com início às 13h30, a programação reuniu estudantes e professores do ensino médio de diferentes escolas do Rio Grande do Sul, que apresentaram projetos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Exposição dos trabalhos no Centro de Convenções

A JAI Jovem tem como principal objetivo aproximar a comunidade escolar da universidade, oferecendo um espaço de troca de saberes e de valorização das iniciativas desenvolvidas por jovens. Além de estimular o contato com o método científico e a experimentação, o evento incentiva a produção de ações extensionistas com impacto direto nas comunidades.

Segundo a organização, a proposta é que os estudantes conheçam o papel social da universidade pública, enquanto os professores encontram no evento um canal de diálogo e de apoio às suas práticas pedagógicas.

Entre os trabalhos apresentados, diversos grupos destacaram temas sociais e de cidadania. Trabalhos como o dos estudantes do Colégio Estadual José Benincá, do município de Nova Esperança do Sul, que discutiu a violência contra pessoas trans no Brasil e a importância da educação como espaço de debate e acolhimento, ganharam visibilidade. 

Banner do trabalho.

Juventude e solidariedade: a luta pelo fim da transfobia  

Durante a apresentação, o estudante Billie Smith ressaltou os altos índices de violência e a necessidade de políticas públicas mais efetivas: “O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, há 17 anos consecutivos. E apenas em 2020 foram 175 casos de mortes de pessoas trans “, explicou. Após cerca de três horas de viagem até Santa Maria, a dupla de Billie, Mikaéli Macedo, também estudante do Colégio José Benincá, destacou que o esforço valeu a pena. “Gostamos bastante. o evento é bem importante, porque podemos descobrir tantos outros problemas que existem na nossa sociedade e compreendê-los por meio desses projetos”, contou a estudante. 

Billie e Mikaéli, dupla responsável pelo trabalho.

Juventude e solidariedade: doação de sangue como ato educativo

Outro trabalho de prestígio foi o projeto “Cada Gota Conta”, voltado à conscientização sobre a doação de sangue entre jovens. A iniciativa, desenvolvida por alunas do Colégio Tiradentes de Santa Maria, buscou incentivar adolescentes de 16 e 17 anos a se tornarem doadores, mostrando que, com autorização dos responsáveis, já podem participar dessa prática solidária.

Banner do trabalho.

A estudante Ana Lis Bevilaqua Ribas esteve presente durante toda a tarde de apresentações, explicando atenciosamente o conceito de seu trabalho. Ela destacou a relevância do tema e o impacto de eventos como a JAI Jovem: “É fundamental dar voz e espaço para jovens que já estão desenvolvendo projetos voltados à comunidade. Muitas vezes temos ideias e vontade de ajudar, mas não somos ouvidos. A JAI Jovem é importante justamente por permitir que mostremos o que temos a dizer e a contribuir “, explica.

Ana Lis, responsável pelo trabalho, ao lado do banner.

Ana Lis contou que, apesar do cansaço de uma tarde inteira de apresentações, o sentimento foi de realização. “Mais do que buscar premiações, nossa expectativa é que a mensagem tenha sido transmitida, que as pessoas tenham entendido e levado essa ideia adiante”, relatou a estudante. 

Interessada em seguir carreira na área da saúde, a jovem revelou o desejo de cursar Medicina e se especializar em Cardiologia. O projeto, segundo ela, reforça a importância do protagonismo juvenil e da educação voltada para o engajamento social, mostrando que ações simples, como a doação de sangue, podem salvar vidas e inspirar novas gerações.

JAI Jovem como espaço de crescimento

A estudante Lorenza, do Colégio Marista Santa Maria, também compartilhou sua experiência. Para ela, o evento é uma oportunidade de crescimento pessoal e acadêmico, principalmente no desenvolvimento de habilidades comunicativas e de confiança.

“Para mim, a JAI é um evento muito importante porque estimula a oratória, principalmente para os alunos que são mais tímidos. É um ótimo recurso para treinar a fala em público e o domínio sobre o trabalho que a gente apresenta”, destacou.

Apresentando um trabalho sobre doping no esporte, Lorenza contou que o tema se conecta diretamente com seu projeto de vida. Interessada em jornalismo esportivo, ela vê a JAI Jovem como um passo importante na preparação para o futuro: “Desde o ensino médio, preparo minha oratória e minha segurança para a faculdade. Eventos como esse fazem parte do meu projeto de vida”, completou.

JOVENS DESTAQUES

A JAI Jovem 2025 reafirmou o papel da extensão universitária como eixo formador e transformador dentro da UFSM. Ao aproximar a universidade dos estudantes do ensino médio, o evento fortalece a missão da instituição de socializar o conhecimento científico e promover a inclusão e o protagonismo social desde cedo.

O Pró-Reitor de Extensão, Flavi Ferreira Lisboa Filho, marcou presença na premiação de jovens destaques da JAI Jovem extensionista. Segundo ele, “os estudantes apresentaram os projetos que desenvolveram na escola, e os melhores avaliados ganharam destaque nas oito áreas temáticas da extensão”. 

Jovens destaques extensionistas no palco da JAI 2025.

Mais do que um espaço de apresentação de trabalhos, a JAI Jovem se consolida como um ambiente de troca, escuta e aprendizado mútuo.

Texto: Maria Lúcia Homrich Gotuzzo e Laura Severo, bolsistas da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).

Revisão: Valéria Luzardo, bolsista da Subdivisão de Divulgação e Editoração (PRE/UFSM).

 

 

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