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UFSM realiza testes de produto para tratamento de parasitas em peixes ornamentais



A UFSM está à frente de um novo projeto voltado ao setor da aquicultura ornamental. Intitulado “Testes de produtos e compostos para indústria de organismos aquáticos ornamentais”, o estudo tem como objetivo avaliar a eficácia de um medicamento desenvolvido para o tratamento de parasitas que acometem peixes de aquário, em especial aqueles que causam pequenos pontos brancos na superfície dos animais.

O projeto, coordenado pelo professor Bernardo Baldisserotto, do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFSM, é financiado pela FATEC – Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência, e conta com a parceria da startup Sample. A iniciativa integra o Programa de Apoio a Parcerias Universidade-Empresa e está em andamento desde janeiro de 2025, com previsão de término em junho de 2026.

Segundo Baldisserotto, o projeto foi solicitado pela empresa paulista, que busca registrar o produto junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura. “A startup entrou em contato para testar um produto que deseja comercializar e registrar, voltado ao tratamento de parasitas de peixes ornamentais. Nosso papel é realizar os testes de eficácia para verificar se ele realmente funciona”, explica o coordenador.

Os experimentos seguem duas etapas principais: testes in vitro, em que o produto é aplicado diretamente sobre o parasita para determinar a concentração ideal; e testes in vivo, realizados em peixes experimentalmente infectados. “Primeiro, verificamos a resposta do parasita ao produto em laboratório. Depois, aplicamos o tratamento em peixes infectados para avaliar a eficácia em condições reais”, detalha o pesquisador.

A parceria entre a UFSM, a FATEC e a empresa privada permite que a universidade atue como ponte entre a pesquisa acadêmica e as demandas do setor produtivo. “A FATEC faz a comunicação com a empresa, que envia o material e os recursos. Nós realizamos os testes e repassamos os resultados, que são então encaminhados à empresa”, afirma Baldisserotto.

Embora o projeto seja de curta duração, ele também contribui para a formação acadêmica. “A principal vantagem, nesse caso, é a concessão de uma bolsa de três meses para uma pesquisadora de pós-doutorado, o que ajuda a manter o vínculo e o apoio à pesquisa”, destaca.

Entre os benefícios esperados, o professor ressalta o impacto positivo que um produto eficaz pode trazer à sociedade. “Se o tratamento funcionar, ele poderá auxiliar criadores de peixes ornamentais a reduzir a mortalidade dos animais infectados, o que representa um avanço importante para o setor”, afirma.

Atualmente, o projeto está em sua fase inicial. A equipe aguarda a disponibilidade de peixes infectados naturalmente com o parasita para dar início aos testes experimentais. “Como as temperaturas estão mais baixas, os produtores da região ainda não têm exemplares infectados. Assim que conseguirmos, começamos os experimentos”, explica Baldisserotto.

 

 

Texto: Gabriela de Almeida, bolsista de Jornalismo da Proinova.

Revisão: Debora Seminoti Tamiosso, comunicação Proinova.

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