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UFSM tem proposta de recuperação de solos aprovada em edital da Fapergs



A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) divulgou, em outubro, as 18 propostas aprovadas no edital Programa de Apoio aos Ecossistemas de Inovação. Entre elas está o projeto “Recuperação sustentável de solos degradados usando bioinsumo baseado em consórcio microbiano e tecnologia de aplicação inteligente”, coordenado pelo professor Márcio Mazutti e construído em parceria com a gestora do Parque Tecnológico, Maria Daniele Dutra, e com a Analista de Negócios da PROINOVA, Marta Elisa Vargas. A iniciativa será executada no BioFabLab do InovaTec UFSM e integra os esforços da UFSM para o desenvolvimento de soluções de alto impacto tecnológico e social.

Com aproximadamente R$2 milhões destinados ao projeto, o edital, financiado pelo Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), totaliza R$20 milhões investidos nas 18 propostas aprovadas. Além da UFSM, foram contempladas instituições como Apesc-Unisc, Fundação Meridional, UCS, UFPel, Unilasalle, PUCRS, FETLSVC, UFN, Univates, UFRGS, IFRS, Feevale, HCPA, FURG, Unisinos, IFSul e IFFar.

Segundo a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), os recursos visam impulsionar iniciativas estratégicas nas cinco regiões do programa Inova RS, especialmente as mais afetadas pelos eventos climáticos extremos de 2024. Ao fortalecer parques tecnológicos e incubadoras, a proposta busca reconstruir estruturas e, sobretudo, fomentar soluções sustentáveis alinhadas ao Plano Rio Grande.

O projeto da UFSM prevê o desenvolvimento de um Bioinoculante Líquido e de um Sistema de Uso, a partir de um consórcio microbiano composto por 14 cepas de microrganismos benéficos. Esses organismos atuam na recomposição da microbiota do solo, contribuindo para revitalizar áreas degradadas por desastres climáticos. 

A iniciativa também terá apoio de empresas do ecossistema de inovação da UFSM: a Bioagreen, incubada no Parque Tecnológico, será responsável pela produção e comercialização do bioinoculante; a Transfertech atuará no desenvolvimento de tecnologias para o agronegócio; e a Auster desenvolverá o sistema de aplicação em taxa variável, otimizando o uso do produto conforme o grau de degradação de cada área.

Entre as ações previstas estão a implantação de uma planta-piloto de bioinoculantes, a criação de um sistema de recomendação baseado em sensoriamento remoto e georreferenciamento, e a aquisição de equipamentos estratégicos, como um sequenciador molecular, que permitirá análises de metagenoma do solo, e um moinho de jato de ar, utilizado para micronização de solos sem comprometer seus componentes biológicos.

O projeto prevê ainda a concessão de 11 bolsas, contemplando doutores, mestres, estudantes de graduação e profissionais de apoio técnico e administrativo, somando R$124 mil em investimentos diretos em recursos humanos.

Para o professor Márcio Mazutti, a proposta representa uma oportunidade concreta de unir ciência, inovação e impacto social. “O projeto foi muito bem avaliado por envolver diversos atores do ecossistema de inovação e por apresentar uma forte dimensão social. Ele não é isolado: reúne empresas, universidades e instituições parceiras em torno de um mesmo propósito”, afirma. Ele destaca ainda que a aprovação reforça o reconhecimento às soluções tecnológicas produzidas na UFSM e à capacidade de transformar conhecimento em valor para a sociedade.

 

 

Texto: Gabriela de Almeida, bolsista de jornalismo da Proinova.

Revisão: Debora Seminoti Tamiosso, comunicação Proinova.

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