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Competição de robótica do CT-UFSM desafia estudantes a aplicarem conhecimentos práticos em automação

Atividade da disciplina Técnicas de Comando Numérico chega à terceira edição e integra teoria e prática no desenvolvimento de robôs autônomos



Os estudantes da disciplina Técnicas de Comando Numérico, do sétimo semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação do CT-UFSM, participaram de mais uma edição da competição interna de robótica, que ocorreu hoje (13/11) no hall do Laboratório de Elétrica e Eletrônica (NUPEDEE) do Centro de Tecnologia. A atividade, organizada pelo professor da disciplina, Anselmo Cukla, do Departamento de Processamento de Energia Elétrica, tem como objetivo aplicar de forma prática os conteúdos estudados em aula, incentivando o raciocínio lógico, o trabalho em equipe e a criatividade dos estudantes.

Segundo o professor, a competição é uma das etapas mais aguardadas pelos alunos, pois permite unir teoria e prática de maneira dinâmica. “A ideia é que os estudantes consigam visualizar na aplicação real aquilo que veem em sala. Quando constroem e programam o robô, eles entendem de fato como o comando numérico atua no controle de sistemas automatizados”, explicou Anselmo.

Carros-robôs eletromecânicos construídos pelos estudantes da disciplina Técnicas de Comando Numérico

A iniciativa, que já foi destaque em 2023, vem se consolidando como uma tradição dentro do curso. Nas edições anteriores, os alunos desenvolveram carrinhos-robôs mecânicos capazes de cumprir trajetos, desviar de obstáculos e executar movimentos precisos. Na competição deste ano, além dos carrinhos serem eletromecânicos, os estudantes enfrentaram um novo desafio: os robôs deveriam transportar uma carga de 1,280kg. “Cada grupo precisa pensar na estratégia e adaptar o código para o melhor desempenho possível. É uma forma divertida e competitiva de aprender”, destacou o professor.

Na edição mais recente, a dupla de estudantes Rafael Osório e Lucas Cargnelutti conquistou o primeiro lugar com um projeto que uniu eficiência e inovação. Eles contaram que o processo de criação passou por várias etapas, desde o desenho manual do carrinho até as simulações estruturais. “Primeiro, fizemos o rascunho do chassi no papel, pensando em um modelo diferente, mais estilizado, com amortecedores de impacto nas bordas. Depois, passamos para o ambiente 3D e realizamos análises de resistência para garantir a estabilidade do robô”, explicou Rafael.

“Xapisco”, robô desenvolvidos pelos estudantes Rafael Osório e Lucas Cargnelutti

Lucas complementou que o diferencial do projeto foi o ajuste da altura das rodas traseiras, o que permitiu modificar o centro de gravidade e melhorar o desempenho nas rampas. “Essa modificação fez toda a diferença. O robô ficou mais equilibrado e conseguiu superar os desafios da pista com mais estabilidade”, relatou.

Entre as dificuldades enfrentadas, os estudantes citaram os erros nas impressões 3D das peças e a calibração dos motores. “Algumas rodas não estavam bem centradas e isso fazia o robô puxar para o lado. Tivemos que corrigir manualmente, lixando e ajustando os encaixes”, contou Lucas. Apesar dos desafios, a dupla avalia o resultado como extremamente positivo. “Missão cumprida”, resumiram os vencedores, destacando o espírito engenheiro de buscar soluções simples e funcionais.

Ganhadores da competição de 2025, Rafael Osório e Lucas Cargnelutti

Para o professor Anselmo, o maior valor da competição está no engajamento dos alunos e na vivência prática proporcionada pela disciplina. “O mais interessante é ver o envolvimento dos estudantes, o brilho no olhar quando percebem que algo que programaram realmente funciona. Isso é um aprendizado genuíno”, afirmou.

Além de premiar os grupos de destaque, o evento também promove um ambiente de troca e cooperação entre os colegas. “Competição, prática e colaboração são palavras-chave nesse processo. É assim que formamos profissionais preparados para os desafios reais da indústria”, concluiu o professor.

Acadêmicos da disciplina Técnicas de Comando Numérico

Texto por Lia Guerreiro, acadêmica de jornalismo, com supervisão da Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM
Fotos: Lia Guerreiro
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