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Fórum Diálogos de Extensão debate Meio Ambiente



A Pró-reitoria de Extensão promoveu ontem (14) a segunda edição do Fórum Diálogos de Extensão para debater meio ambiente, o papel da universidade pública na educação socioambiental e a construção de políticas públicas que promovam a preservação do ambiente.

Durante a abertura do evento o professor João Rodolpho Flôres, pró-reitor de Extensão da UFSM, explicou que o Fórum visa estabelecer uma pauta de conversas entre sociedade e comunidade sobre ações de extensão. Atividades que, segundo o professor, são fundamentais para que a universidade seja reconhecida socialmente. Foram selecionados doze temas como Cultura, Meio Ambiente e Direitos Humanos para a realização de pelo menos três fóruns por semestre.

O vice-reitor da UFSM, professor Dalvan Reinert, também participou da mesa de abertura. Ele acredita que a realização desses diálogos entre universidade, sociedade e poder público pode ajudar a construir uma plataforma que oriente todas as ações de extensão.

No final da manhã foi realizada uma mesa-redonda mediada pelo professor do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural da UFSM, Paulo Roberto Cardoso da Silveira. Participaram da conversa a vice-reitora da Universidade Rural do Rio de Janeiro, professora Ana Maria Dantas Soares; a professora do Centro de Ciências Naturais e Exatas da UFSM, Marta Regina Lopes Tochetto; o superintendente geral da Secretaria de Proteção Ambiental de Santa Maria, André de Lacerda Nunes; o agente analista ambiental do IBAMA, Heitor Peretti; e a representante do projeto Catando Cidadania, Cláudia Machado.

O professor Paulo Roberto da Silveira iniciou a discussão com três questionamentos: “Como mudar as práticas dos cidadãos sem a criação de políticas públicas?”, “Como a universidade deve contribuir em relação aos projetos ambientais?” e “o desafio de trabalhar a questão ambiental de maneira não fragmentada”.

Para a professora Marta Tochetto, o poder público trabalha com medidas de reparação e não de prevenção. “As ações desenvolvidas tentam minimizar o problema” disse ela. “Não vejo que esse tipo de trabalho vai melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas”. A solução, para ela, é a construção de políticas públicas sólidas que guiem um trabalho mais eficaz. Heitor Peretti lembrou, porém, que normalmente o poder público atua com uma escala de tempo mais reduzida, vendo-se muitas vezes obrigado a correr atrás do prejuízo.

A professora Ana Maria Soares falou sobre a necessidade de haver um trabalho integrado nas ações de extensão. Para ela, além de integrar-se à sociedade, a universidade deve integrar-se consigo mesma, no sentido de se conhecer melhor e reunir conhecimentos interdisciplinares que serão aplicados em ações de extensão.

Os participantes da mesa-redonda também ministraram cinco mini-palestras ao longo do evento. Ao final do Fórum Diálogos de Extensão e Meio Ambiente, os participantes preencheram um formulário com algumas sugestões sobre como trabalhar a questão. O próximo fórum será realizado no dia 5 de outubro, com o tema “Extensão e Educação Pública”.

Fonte: Assessoria da PRE

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