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Tinha uma árvore no meio do caminho



 

O campus da UFSM é reconhecidamente um dos locais mais arborizados de Santa Maria. Por este e por outros motivos, o corte de árvores às vezes causa insatisfação entre a comunidade universitária e frequentadores do campus. Entretanto, existem situações em que a derrubada é conveniente ou mesmo necessária. É o caso, por exemplo, de árvores mortas, que podem a qualquer momento cair e machucar alguém, ou de árvores que precisam ser retiradas para a construção de novos prédios, ruas, estacionamentos e calçadas.

Um dos exemplos mais recentes neste sentido foi a derrubada de aproximadamente 15 pinus em frente ao Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) – prédio 13 do campus. O vice-diretor do centro, Paulo Roberto Magnago, explica que as árvores foram derrubadas porque as raízes dos pinus danificavam as calçadas, prejudicando o deslocamento de alunos cadeirantes.

Em um primeiro momento, a área em frente ao CCNE vai ganhar melhorias arquitetônicas, como rampas para cadeirantes, novos bancos, passeios e torneiras. Assim que esta parte ficar pronta, a Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra) vai executar um projeto paisagístico elaborado pela engenheira agrônoma Natalia Teixeira Schwab em 2008, quando ainda era aluna do curso de Agronomia da UFSM. O projeto teve orientação dos professores Rogério Bellé e Marcelo Rodrigues.

Junto ao estacionamento, onde ficava a maioria dos pinus derrubados, serão plantadas cerca de 30 árvores da espécie extremosa. Não são somente os carros que vão se beneficiar da sombra desta árvore, pois a mesma espécie também será plantada em outros pontos da área do CCNE, juntamente com novas mudas de pata-de-vaca e ipê-amarelo. O paisagista Erli Bolzan, da Proinfra, estima que as árvores vão atingir seu pleno desenvolvimento em cerca de três anos. A área ainda vai receber o plantio de flores e outras plantas ornamentais, como azaleia, flor-de-mel, moreia, agave e pingo-de-ouro.

 

 

A derrubada de árvores no campus da UFSM é regulamentada pela resolução Nº 027/1987, a qual atribui ao Departamento de Ciências Florestais “todas as providências legais e institucionais” relativas ao corte. Por isso, a Proinfra encaminha todas as solicitações de corte para análise do chefe do departamento, professor Elio Santini.

Ele explica que ao departamento cabe autorizar ou não apenas o corte de espécies exóticas. Quando se trata da derrubada de espécies nativas, as solicitações são encaminhadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Repórter:

Lucas Casali.

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