Criada para ser uma revista científica, na qual os alunos do curso de Educação Especial da UFSM poderiam publicar seus trabalhos acadêmicos, a revista Educação Especial completa 25 anos em 2012. O projeto inicial do periódico foi criado para atender uma demanda interna, de divulgação das pesquisas desenvolvidas pelos acadêmicos do curso. Com o passar dos anos, e devido à existência de poucas revistas que trabalhem exclusivamente com educação especial, o periódico, editado pelo Centro de Educação Especial da UFSM, foi se desenvolvendo, a procura crescendo, e hoje as publicações são basicamente artigos de grandes pesquisadores da área.
A partir de 2008, a Educação Especial ganhou versão digital, o que possibilitou uma abrangência ainda maior da revista em âmbito nacional, e até internacional. Integrante da equipe editorial da revista, Clenio Perlin Berni, ressalta os benefícios que a versão digital proporcionou à revista. “O sistema de avaliação (dos artigos) é todo via internet, o que também dá uma maior visibilidade e confiabilidade à revista”.
A divulgação da revista impressa é feita por meio de doações e intercâmbio, ou seja, as revistas são enviadas a cerca de 200 Universidades e centros de estudo de Educação Especial. Ainda assim, a versão digital ampliou o alcance do periódico, que atinge a marca de quase 250 mil acessos de novembro de 2010 até hoje. Com o passar dos anos, e devido a uma grande procura pela parte dos pesquisadores, a edição da revista que era publicada semestralmente, ganhou mais um número por ano, sendo agora quadrimestral.
A seleção das submissões dos artigos, atualmente, passa por uma comissão científica, composta por seis professores da UFSM, que encaminha os trabalhos para um grupo de pareceristas de outras instituições. Todo esse processo minucioso, de escolha dos artigos, faz-se necessário devido ao fluxo crescente de pesquisadores procurando a revista para publicações. Além da Educação Especial existe apenas uma revista que trata sobre o assunto no país, “o nosso trabalho aqui na Comissão é realmente qualificá-la cada vez mais, já que só existem essas duas revistas na área”, considera a editora do Conselho Executivo, Maria Inês Naujorks.
Avaliado com a nota ‘B2’ no Sistema Qualis do CNPq, que avalia periódicos utilizados para a divulgação da produção intelectual dos programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil, o periódico mais antigo do país na área de educação especial, completa 25 anos. Os artigos nele apresentados visam a uma ampliação de temas na área, além do reconhecimento de pesquisas em educação especial. Aos interessados, as submissões para o terceiro número deste ano, podem ser enviadas até o dia 30 de maio, e devem ser feitas pelo site da revista.
Repórter:
Natascha Carvalho – Acadêmica de Jornalismo.
Edição:
Lucas Dürr Missau.
