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Novos avanços na área de Tecnologia da Informação



 

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) começou a ser criado por uma equipe de profissionais para institucionalizar a área de Tecnologia da Informação (TI) da UFSM. As melhorias e ampliações devem abranger a infraestrutura e o acesso à rede, e passá-la da condição de apoio operacional à de apoio estratégico da gestão até o final de 2013. A coordenadora da equipe de profª. drª. Lúcia Rejane Madruga apresenta as principais características e justificativas do Plano.

Myrella Allgayer: De onde surgiu a necessidade de criar o PDTI?

Lúcia Madruga: É uma exigência legal para a instituição, do próprio processo de regulação das universidades federais. Todas as normativas no documento do PDTI implicam a necessidade dele. E, se uma instituição federal for contratar algum serviço da área de Tecnologia da Informação, precisa ter um PDTI. Como a UFSM preserva essa imagem junto aos órgãos de regulação, e sempre dá o respaldo necessário, não iria ficar para trás nisso.

M.A.: Quais são as metas do PDTI e dentre elas, as que serão atendidas primeiramente?

L.M.: No plano, há um quadro com seis objetivos gerais, e dentro de cada um, o conjunto de metas, já com seus indicadores de avaliação definidos. O processo que estamos fazendo agora é justamente atender às metas. O PDTI vai ser gerenciado por um comitê gestor de Tecnologia da Informação da instituição. Há integrantes da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), da Pró-Reitoria de Administração (PRA), há um pró-reitor, e um representante dos centros. Haverá uma reunião para rediscutir a própria organização do comitê e a definição das prioridades.

Em minha percepção, o objetivo 6, que é a parte de adequação da área, com melhorias no número e capacitação de pessoas é a parte mais importante no Plano. Hoje, temos um quadro de Tecnologia da Informação que ainda precisa de avanços.

M.A.: Quem serão os beneficiados?

L.M.: A instituição pensou em uma estratégia para a área de TI, e dentro do curto espaço de tempo que havia, procurou-se em criar algo que não fosse da visão do comitê, mas uma interlocução com os centros. Houve contato com diretores e levantamento de vários documentos institucionais que apresentavam uma demanda. Então, é um documento da instituição como um todo. Dependendo das prioridades definidas pelo comitê, identificaremos qual público será atendido primeiro. Como é um instrumento para a melhoria da TI frente às necessidades da instituição, naturalmente, os alunos, professores, e a comunidade serão beneficiados no momento em que o processo entrar em execução.

M.A.: Quanto tempo o PDTI levou para ser criado?

L.M.: Primeiro, na metodologia do documento está explicado que esta é uma primeira versão.  A parte de objetivos e metas, até o final do ano de 2012, vai ser revista, pois uma das metas é fazer um amplo levantamento de necessidades institucionais. O documento começou a ser elaborado em dezembro de 2011, e foi aprovado em abril de 2012. Foi rápido e em um período em que não havia interlocução com a comunidade, pois é um documento que veio pelo sistema de regulação, e estava sendo cobrado. Já havia sido apontado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nas avaliações da instituição em dois anos anteriores, que estava faltando um PDTI. Então, montamos uma equipe de trabalho que buscou todos os documentos institucionais que já haviam sido aprovados e que pudessem dar respaldo para as demandas.

M.A.: Como será a liberação dos recursos financeiros?

L.M.: Entendemos dentro da mesma dinâmica que a do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Cada uma das metas vai ter vários projetos associados, que vão fazer com que elas sejam executadas. A parte de investimento vem a partir desses projetos. Ele pode vir diretamente do orçamento da instituição, dentro das verbas que são direcionadas ao CPD [Centro de Processamento de Dados], que coordena e gerencia esse processo, e também por meio de outras fontes, desde que o projeto seja bem elaborado. Por exemplo, pode vir de um programa como o Fundo de Infraestrutura (CT-Infra), que procura levar recursos para a área de pós-graduação.

M.A.: O que é definido como Tecnologia da Informação?

L.M.: Quando começamos a trabalhar o PDTI, o grupo da área de Tecnologia da Informação, que entendemos hoje como aqueles que dão suporte a toda parte de sistema e informática da instituição, diziam que o documento não é da área de TI, e sim uma tentativa de organizar uma estratégia de TI para a UFSM.

A área de Tecnologia da Informação é a que gerencia todo o processo e estrutura que precisa ser modernizada: software, hardware e desenvolvimento de sistemas; toda a parte que envolve a informatização. Entendemos não somente Tecnologia da Informação por si, mas a serviço das diferentes demandas institucionais, para graduação, pós-graduação e a própria educação à distância.

M.A.: Por que a palavra "institucional" é colocada como papel do PDTI?

L.M.: Há muitas coisas que são feitas nos diferentes setores da universidade, que são institucionalizados da UFSM para eles. Se um centro paga a wireless para seus alunos, a área de TI da intituição não sabe disso. É necessário um mapeamento para homogeneizar e institucionalizar. Não há um controle sobre essas questões, não se sabe o investimento em cima delas. A ideia é que a partir do PDTI, haverá uma discussão e institucionalização dessas questões.

Repórter:

Myrella Allgayer – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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