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Representantes dos acadêmicos retiram proposta de suspensão do calendário



 

Em sessão extraordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) realizada nesta quarta-feira (6), os representantes do Diretório Central dos Estudantes da UFSM confirmaram a retirada da pauta relacionada à interrupção do calendário acadêmico. A reunião, que iniciou às 14h30min e se estendeu até 17h, teve como pontos marcantes do debate temas como greve docente e estudantil, além de preocupações em relação aos rumos da educação superior no país.

Na noite da terça-feira (5), o Diretório Acadêmico dos Estudantes (DCE) decidiu retirar temporariamente da pauta da reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) o pedido de suspensão do calendário acadêmico. A estudante do curso de Engenharia Florestal e uma das representantes do DCE, Thani Prunzel, afirma que isso aconteceu devido ao grande movimento dos estudantes contrários à suspensão. “A decisão de suspender o calendário acadêmico foi tomada em conjunto na Assembleia Geral dos Estudantes e junto do Comando de Greve. A partir dessa decisão muitos estudantes começaram a se posicionar em relação à greve, o que não estava acontecendo desde então, e principalmente contrários ao cancelamento do calendário”, diz ela.

A Assembleia Geral dos Estudantes aconteceu dia 30 de maio e definiu a suspensão temporária do calendário acadêmico para evitar maiores prejuízos aos estudantes que estão em situação de indefinição do calendário, pois seus cursos estão total ou parcialmente parados. Logo depois, o Comando de Greve defendeu a posição tomada e encaminhou ao CEPE a decisão.

Durante a reunião do CEPE, dois grupos de estudantes da UFSM realizaram manifestação no prédio da reitoria, polarizando as discussões em relação ao calendário e ao andamento da greve estudantil. Um dos grupos de oposição à greve estudantil é dos estudantes do Centro de Tecnologia (CT), especificamente do curso de Engenharia Civil. Os alunos do CT acreditam que as pautas propostas pelo DCE são válidas, mas que não é necessário fazer greve para conseguir algumas melhorias, como por exemplo, implantar uma disciplina complementar de graduação de libras. “Nós chamamos de boicote estudantil porque acreditamos que quem faz greve é quem provê algo, como o professor que dá aulas. Já o aluno está lutando por algo que apenas recebe”, ressalta o aluno do 4° semestre de Engenharia Civil Gustavo Heinen Strauss.

O DCE convocou uma nova Assembleia Geral dos Estudantes para discutir novamente a questão do calendário acadêmico e sua possível suspensão. A nova assembleia vai ser realizada dia 14 de junho com horário a definir ainda. “Apesar disso, a posição do DCE quanto à greve dos docentes e greve estudantil continua sendo a mesma”, afirma a representante do DCE Thani.

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