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O nascimento de um museu itinerante de ciência e cultura



Um museu que reúna todas as áreas do conhecimento, que possa viajar para qualquer cidade e com o qual o público tenha amplas possibilidades de interação. Esta é uma das principais apostas da UFSM para a 3ª edição da Profitecs (Mostra Integrada de Profissões, Tecnologias, Cultura e Serviços), que está marcada para acontecer de 23 a 25 de maio de 2013. Com este objetivo, a universidade lançou um edital para selecionar os primeiros nove experimentos, assim como os módulos (“embalagens”) dentro dos quais eles ficarão. No total, R$ 100 mil serão investidos neste edital, o qual tem a sustentabilidade como tema.

O projeto está sendo coordenado pela professora Maria Rosa Chitolina Schetinger, do Departamento de Química da UFSM. A ideia, inclusive, surgiu de um projeto anterior do qual ela participou, o Museu Interativo Arte, Ciência, Tecnologia e Patrimônio Cultural: Mata – 200 Milhões de Anos. A madeira petrificada encontrada no município de Mata foi tema de instalações artístico-tecnológicas desenvolvidas pela artista paulista Anna Barros. Na mostra, a multidisciplinaridade foi uma das características que mais se sobressaíram, o que se deve à colaboração de professores de cinco programas de pós-graduação da UFSM. A curadoria foi de Maria Rosa e da professora Nara Santos, do Departamento de Artes Visuais.

“A partir deste trabalho, o reitor nos convidou para desenvolver um museu que tivesse como eixo temático a sustentabilidade”, conta Maria Rosa.

Em razão do tema escolhido, ela convidou sua colega de departamento, a professora Marta Tocchetto, para auxiliá-la no projeto. No curso de Química da UFSM, Marta é uma das professoras que mais trabalha com o tema da sustentabilidade. Além dela, Maria Rosa destaca também as colaborações dos professores Rodrigo Leal e Márcia Gerhardt, ambos do Colégio Politécnico, e do pró-reitor de Extensão, João Rodolpho Flores.

“Isso ajuda a mostrar o que se faz de sustentabilidade dentro da instituição e que não se sabia que existia. Vai dar uma demonstração de que no nosso cotidiano existe essa preocupação”, afirma Marta.

Cada um dos nove experimentos a serem escolhidos terá um orçamento de R$ 10 mil para o desenvolvimento de sua proposta. Além de apresentar uma linguagem acessível à população em geral, é preciso que eles atraiam os visitantes, podendo apelar não somente à visão, mas a todos os seus sentidos. Existe ainda a preocupação de não usar materiais tóxicos ou outros que ponham em risco a segurança das pessoas que trabalharem com os experimentos demonstrativos.

Por uma questão de coerência, não são somente os experimentos em si que devem trabalhar com a sustentabilidade. Esta característica também deve estar presentes nos módulos nos quais as atrações serão apresentadas ao público, e dentro dos quais os experimentos ficarão armazenados para (depois da Profitecs) viajar às escolas onde forem solicitados. Por este motivo, os módulos devem ser leves, duráveis, práticos e funcionais. E, na sua construção, devem ser usados materiais que não agridam o meio ambiente.

Quando o museu for exposto em outras cidades, nem sempre os professores que idealizaram os experimentos poderão estar presentes. Por isso, o experimento deve ser concebido de forma que outra pessoa (no caso, um bolsista) possa apresentá-lo e explicá-lo ao público. O trabalho dos bolsistas, aliás, será importante desde o início do projeto. Está prevista a distribuição de dez bolsas (de R$ 500,00 mensais cada uma, durante seis meses) para o planejamento, montagem e execução dos módulos e experimentos.

E, já que o público-alvo da Profitecs são os estudantes do ensino médio, a ideia inicial é mostrar como os conteúdos trabalhados em sala de aula, em todas as disciplinas, se relacionam com a sustentabilidade, e de que forma ela está presente no seu dia-a-dia e se insere no cotidiano da sua família e da sua comunidade. Afora a sustentabilidade, a expectativa é de que nos próximos anos outros temas e atrações sejam agregados ao museu.

Ao visitar esta exposição durante a Profitecs, os estudantes do ensino médio podem sentir despertar dentro de si um interesse antes insuspeito por determinado assunto, disciplina ou profissão. Ao se cumprir esta expectativa, a Profitecs terá ajudado muitos destes alunos a encontrar um novo caminho em sua busca vocacional, ou até mesmo atingir o objetivo que tinham ao visitar a feira: escolher a sua profissão.

Reportagem: Lucas Casali

Fotos: Ítalo Padilha

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