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Pesquisadores da UFSM ganham prêmio em congresso internacional de química analítica



Pesquisadores da UFSM foram agraciados com uma menção honrosa no 5º Congresso Iberoamericano de Química Analítica, que ocorreu de 7 a 10 de outubro, em Montevidéu (Uruguai). Este evento é o principal congresso nesta área na América Latina e, nesta edição, aconteceu simultaneamente ao 2º Congresso Uruguaio de Química Analítica. O congresso teve mais de 500 participantes, incluindo pesquisadores da Espanha, Portugal, Uruguai, Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, dentre outros países.

A menção honrosa foi recebida por integrantes do Laboratório de Química Industrial e Ambiental (Laqia) e do Centro de Pesquisas em Petróleo (Cepetro), órgãos que integram a estrutura do Departamento de Química da UFSM. O trabalho premiado intitula-se Determinação de Metais e Não-metais em Petróleo e Derivados Após Decomposição por Combustão Iniciada por Microondas. Ele foi apresentado pelas Liange Diehl, Rochele Picoloto, Leticia Pereira, Letícia Severo Fagundes Pereira e Sandra Cruz, e pelo professor Érico Flores.

Este trabalho tem grande relevância para a indústria do petróleo, pois a presença destes contaminantes pode causar danos durante a etapa de refino, como corrosão, envenenamento de catalisadores, alteração nas propriedades dos produtos finais, entre outros problemas. O método proposto (combustão iniciada por microondas) tem diversas vantagens frente aos métodos tradicionais e permite a decomposição completa das amostras, possibilitando a determinação de metais em baixa concentração, praticamente livre de interferentes.

Além disso, os métodos oficiais recomendados para a determinação de metais e não-metais em petróleo geralmente são lentos e consistem na utilização de reagentes concentrados. Isso que resulta em maior geração de resíduos de laboratório e não atende às recomendações e tendências atuais da química analítica.

O Laqia é coordenado pelos professores Érico Flores, Edson Muller, José Neri Paniz e Valderi Dressler. Conta ainda com a colaboração do professor Juliano Barin, do Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos, e de diversos alunos do Programa de Pós-graduação em Química.

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