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Ab Infinito começa segunda-feira



 

Começa segunda-feira (22), a Semana Acadêmica de Letras, cujo título é a expressão latina "Ab Infinito".

Com palestras, conferências , oficinas e colóquios, o evento ocorre em vários locais do Campus Universitário.

Programação da Ab Infinito

Segunda-feira (22):

– 17h30min – 19h15min: Credenciamento (Auditório F – prédio 20)

– 19h30min: Conferência de abertura, “Do infinito e do tempo: considerações limitadas e reversíveis”, com o professor Aguinaldo Médici Severino, do curso de Física (Auditório F – prédio 20)

Terça-feira (23)

– 13h30min – 15h: Palestra, “Relações históricas entre música e literatura: uma introdução”, com o professor Gérson Werlang, do curso de Música da UPF (Auditório F – prédio 20)

– 15h15min – 16h30min: Oficinas e colóquios. (Anexo do Centro de Educação – CE)

– 16h30min: Coffee-break. (Anexo do CE)

– 17h – 18h15min: Comunicações orais. (Anexo do CE)

– 18h30min: Palestra, “Literatura mito pensamento simbólico”, com a professora Silvia Lobato Paraense, do curso de Letras (Auditório F – prédio 20)

– 20h15min: Oficinas e colóquios. (Anexo do CE)

Quarta-feira (24)

– 13h30min – 15h: Mesa espiral, “Espaço para escrever, Tempo para publicar”, com escritor Diego Grando e Fabio Brust (membro da Elo Editora), no Auditório F do prédio 20

– 15h15min – 16h30min: Oficinas e colóquios (Anexo do CE)

– 16h30min: Coffee-break (Anexo do CE)

– 17h – 18h15min: Comunicações orais (Anexo do CE)

– 18h30min: Palestra, “Enantiodromia e sincronicidade: o Livro vermelho à sombra da linguagem criadora”, com o professor Larry Wizniewsky, do curso de Letras e Comunicação Social da Unijuí (Auditório F – prédio 20)

– 20h15min: Oficinas e colóquios (Anexo do CE)

Quinta-feira (25)

– 13h30min – 15h: Palestra, “Lacan e a teoria dos quatro discursos: por uma ética da diferença na educação linguística”, com o professor Marcos Richter, do curso de Letras (Auditório F – prédio 20)

– 15h15min – 16h30min: Oficinas e colóquios (Anexo do CE)

– 16h30min: Coffee-break (Anexo do CE)

– 17h – 18h15min: Comunicações orais (Anexo do CE)

– 18h30min: Palestra, “Quando a pintura inspira a literatura: o romance de artista de Balzac”, com o professor André Soares Vieira, do curso de Letras (Auditório F – prédio 20)

– 20h15min: Oficinas e colóquios (Anexo do CE)

Sexta-feira (26)

– 13h30min: Mesa espiral especial, “Para onde iremos?”, com a participação de um representante da Secretaria de Apoio Internacional (SAI), da professora Márcia Cristina Correa, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL) e da professora Carmem Deleacil Ribeiro, coordenadora do curso de Letras/Licenciaturas e integrante do Núcleo de Estudos afro-brasileiros (NEAB), no Auditório F (prédio 20)

– 15h: Coffee- break  (Auditório F – prédio 20)

– 15h30min: Conferência de encerramento, “Isso é só o fim: de Frankenstein aos multipunks, destruição e recriação na literatura fantástica”,  com o professor, escritor e tradutor Fábio Fernandes, dos cursos de Tecnologia em Jogos Digitais e Tecnologia e Mídias Digitais da PUC/SP (Auditório F – prédio 20)

– 21h: Sarau no Diretório Central dos Estudantes (DCE).

 

As participações centrais da Ab Infinito são:

Segunda-feira (22):

·         Conferência de abertura “Do Infinito e do Tempo” (Considerações limitadas e reversíveis), com o professor do Departamento de Física (CCNE), Laboratório de Magnetismo e Materiais Magnéticos, Aguinaldo Medici Severino

Nessa conferência pretende-se abordar diferentes concepções de conceitos físicos como Tempo, Espaço e Universo, que são discutidos pelos homens há muito tempo. Até o início do século XX, o Universo era entendido como algo estático, infinito, imutável. Todavia, hoje, de acordo com as teorias mais convincentes, sabemos que o Universo teve uma origem e que está em acelerada expansão. Existem centenas de bilhões de galáxias como esta onde vivemos, a Via Láctea. O entendimento de Espaço e de Tempo também mudou. Cientificamente aceitamos o Tempo como uma grandeza real, que existe de maneira independente dos sujeitos. Nessa concepção (dita realista), o tempo existe antes da evolução dos seres humanos e de forma alguma pode ser relacionado ao tempo psicológico. Mas há outras formas de conhecimento em que esta última acepção parece ser mais palpável, inteligível. Pode-se discutir se o Tempo é discreto ou contínuo, se é reversível ou irreversível, se é absoluto ou relativo. A ideia de infinito permeia cada uma dessas questões. A ideia desta conferência é discutir como Tempo, Espaço e Universo podem ser relacionados ao conceito de Infinito.

Terça-feira (23):

·         Relações Históricas entre Música e Literatura – Uma Introdução, com o professor do curso de Música da UPF, Gérson Luís Werlang

As relações entre a música e a literatura parecem ser tão antigas quanto a existência de ambas. Esta palestra propõe demonstrar como essas relações desvelam-se, através da história humana, em múltiplas interfaces, de acordo com a época, as crenças e a organização social. Essas interfaces serão apresentadas segundo uma ordem cronológica e alguns recursos musical-literários serão exemplificados através da obra de diversos autores, como Aldous Huxley, Andre Gide e Erico Veríssimo.

·         Literatura Mito pensamento simbólico, com a professora do Departamento de Letras Vernáculas, Sílvia Carneiro Lobato Paraense

Por que a arte? Especialmente, por que para quê a literatura? Por mais que invertamos a seta do tempo, por que sempre encontramos a literatura, juntamente com as outras artes, como parte das manifestações mais significativas na vida das comunidades?

Reconhecida, portanto como expressão privilegiada da cultura, a literatura e as artes resultam desse mesmo processo simbólico que constitui o mito, a religião, a filosofia, a ciência — manifestações do pensamento na tentativa de compreender em que consiste a condição humana, situada entre o tempo e o infinito.

Quarta-feira (24):

·         Espaço de escrever, tempo de publicar, com Diego Grando e Fabio Brust

Diego Grando fará um depoimento sobre seu percurso poético, refletindo sobre as seguintes questões: descoberta da poesia e influências; formação acadêmica e produção poética; experiência e importância da primeira publicação individual; poesia, reconhecimento e inutilidade; a (dis)função da poesia hoje; impressões sobre o meio literário; poesia e ensino de literatura.

Fabio Brust discutirá pontos importantes do mercado editorial, como o surgimento de editoras independentes, o lançamento de novos autores e a dificuldade encontrada em entrar neste competitivo mercado. Também serão abordados aspectos técnicos da criação da revista Bang Literário, assim como da própria editora, os empecilhos encontrados e os caminhos que foram seguidos, abrindo seus próprios para alcançar efetivamente a consagração no meio.

 

 

·         Enantiodromia e sincronicidade, o Livro Vermelho à sombra da linguagem criadora, com o professor dos cursos de Letras e Comunicação Social da Unijuí, Larry Wizniewsky

Escrito entre os anos de 1913 e 1956 e somente publicado em outubro de 2009, O Livro Vermelho ou Liber Novus de Carl Gustav Jung é uma radical experiência daquilo que o autor define como processo de individuação. À luz das vertentes contemporâneas das hermenêuticas literárias, refletirei sobre o teor apocalíptico da KATABASIS (descida ao próprio inferno) de Jung e suas relações simbólicas com a cultura e a arte do século XXI.

Quinta-feira (25):

·         Lacan e a Teoria dos quatro discursos: por uma ética da diferença na educação linguística, com o professor do Departamento de Letras Vernáculas, Marcos Gustavo Richter

Esta palestra tem por objetivo examinar a contribuição de Lacan e sua Teoria dos Quatro Discursos para uma possível ética do trabalho educativo na área de Letras. Num primeiro momento, apresentaremos os conceitos principais do campo lacaniano sob a perspectiva da semiótica peirceana. Num segundo momento, passaremos a focalizar a Teoria dos Quatro Discursos, que mais precisamente compõe-se de quatro discursos – Discurso do Mestre, Discurso da Universidade, Discurso da Histérica e Discurso do Analista – mais um: o Discurso do Capitalista. Num terceiro momento, abordaremos a repercussão desta teoria na educação, tecendo uma caleidoscopia conceitual em que entrarão o novo Paradigma do Trabalho Docente, a Educação Dialógico-Problematizadora de Paulo Freire, o Teorema da Dupla Contingência e sua solução segundo Parsons, Luhmann e Richter (Teoria Holística da Atividade), para finalmente encaminharmos a preleção a uma síntese que, escudada por Quinet, defenderá o deslizamento da (hoje predominante) ética da exclusão para uma ética da diferença (tal como a experiência analítica lacaniana), quando consideramos que a razão básica do trabalho docente emancipado é a conquista da mestria por parte do aluno.

·         Quando a pintura inspira a Literatura: o romance de artista de Balzac, com professor Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas, André Soares Vieira

Tomando por base A obra-prima ignorada, de Balzac, este trabalho discute algumas das relações que se estabelecem entre a literatura e a pintura quando a arte desta última se apresenta como tema da escritura. Tal procedimento vem sendo desenvolvido de forma criativa desde o século XIX, como, por exemplo, no Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Em nossos dias, permanece vivo, não apenas através da literatura, como em A paixão de Artemísia, de Susan Vreeland, mas também do cinema em “Moça com brinco de pérola”, de Peter Weber, dentre tantos outros exemplos.

Sexta-feira (26):

·         Conferência de encerramento, Isso é só o fim: de Frankenstein aos Multipunks, Destruição e Recriação na Literatura Fantástica, com o professor dos cursos de Tecnologia em Jogos Digitais e Tecnologia e Mídias Digitais da PUC/SP, Fábio Fernandes

Ficção Científica: pensamento conservador ou revolucionário? Se considerarmos como marco fundador de uma literatura fantástica orientada à discussão da ética na ciência, o Frankenstein de Mary Shelley continua sendo imbatível. Sua representação icônica, o Boris Karloff do filme de James Whale, prefigura não só o Outro monstruoso como também o punk, aquele que é visto como diferente e cujo primeiro lema, Do It Yourself, criou toda uma cultura de destruição para reconstrução. Do códice medieval ao ebook, passando pelos zines de mimeógrafo, a literatura punk, cyberpunk e steampunk continua a revolução da feminista Shelley e a reformata para novos tempos.

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