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Uma arte para todos



Visando a exposição de uma arte democrática e acessível, o II Salão dos Analfabetos expõem 15 obras no Ateliê da Estação, na Gare de Santa Maria. O salão é organizado por alunos e ex-alunos do curso de Artes Visuais – Desenho Plástico que se uniram para promover o evento que, este ano, conta com obras de diversos artistas. O salão é aberto ao público em geral e a entrada é gratuita.

Na primeira edição, foram expostas obras de seis alunos que se organizaram, devido a um problema em comum enfrentado: tiveram seus trabalhos barrados de exposições pela falta de texto. Apesar da qualidade estética das obras, elas não podiam ser expostas por questões conceituais. Assim, os alunos se uniram, e com o apoio do programa Arte Pública, do Ateliê do curso de Artes Visuais e do Ateliê da Estação, promoveram o Salão dos Analfabetos, onde expuseram suas obras.

Segundo Rômulo Eisinger, um dos organizadores, "no momento em que se condiciona um trabalho a um texto, ele fica limitado a algum grupo de pessoas. Esse texto, muitas vezes, é uma linguagem tão fechada que fica difícil de entender até para as pessoas do meio das artes". Para Rômulo, a função da arte é pública. Ela deve ser o mais democrática possível, sendo acessível a todas as pessoas, independente da formação e educação. Foi com esse objetivo que surgiu o Salão dos Analfabetos.

Neste ano, a proposta se diferenciou. Ao invés dos trabalhos dos organizadores, estão expostas obras de artistas que se inscreveram no Edital publicado no site Mapa das Artes. Para a surpresa dos organizadores, houve trabalhos inscritos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e diversos locais. Por uma questão de espaço físico, foram selecionadas 15 das 41 obras inscritas. A banca avaliadora, composta por professores e artistas, selecionou os trabalhos levando em conta questões de estética e originalidade, priorizando uma arte plástica e visual, e não a parte conceitual do trabalho.

Fazem parte da comissão organizadora Elenice Durlo, Marcela Dockhorn, Marília Sarmanho, Maurício Reindolff, Rômulo Einsenger e Rose Soares. Apesar da iniciativa ter partido dos acadêmicos, a comissão recebe o apoio de diversos professores da UFSM e da Coordenação do Curso de Artes Visuais.  O evento não visa lucro, por isso não tem premiação. E a divulgação foi feita pelos próprios alunos, como as impressões de folhetos em xilogravura.

A exposição acontece de segunda à sexta, das 9h às 18h, até o dia 14 de dezembro e sempre é acompanhada por um dos organizadores, que está à disposição do público em geral. As obras dos artistas que autorizaram podem ser adquiridas ao final da exposição, sendo que o valor é de responsabilidade do próprio autor.

Repórter:

Patrícia Michelotti – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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