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Pensando uma educação popular



 

O Práxis Coletivo de Educação Popular é um projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Santa Maria ligado ao curso de História. Estudantes com graduação em andamento, já graduados, mestrandos e doutorandos de todas as áreas podem se juntar ao coletivo, que não é restrito a alunos da UFSM.

Qualquer área tem espaço dentro do Práxis, uma vez que o grupo atua com vários núcleos, como o curso pré-vestibular, a  Biblioteca Popular, ações em escolas públicas e grupo de teatro. As atividades são devolvidas no Prédio de Apoio da UFSM, antigo HUSM, localizado na Rua Floriano Peixoto, 1750, no 4º andar. Atualmente, muitas destas atividades não estão sendo desenvolvidas por falta de recursos humanos e materiais. A ideia é que, em 2013, elas sejam recolocadas em prática, bem como novas sejam implantadas com a chamada de novos colaboradores. 

O coletivo fará uma apresentação para interessados em conhecerem o grupo, com o intuito de fazer a primeira chamada de membros de 2013. O encontro acontece neste sábado (12), às 14h, no auditório da Antiga Reitoria, no centro da cidade.

O coletivo trabalha a ideia de que não são apenas os professores que levam o aluno à aprovação dos concursos, mas principalmente o próprio aluno que faz por merecer ser aprovado, dedicando-se para isso. As aulas não se resumem a decorar macetes ou utilizar formas lúdicas para deter um conhecimento provisório que objetiva apenas a aprovação. A proposta é fazer uma cogestão: algo que não está limitado a um grupo de professores que dá aula aos alunos, mas que é muito mais amplo.

O Práxis se propõe a pensar uma educação popular e formar educadores que acreditam nesse método. O projeto procura articular, através da prática da educação popular, a formação de educadores e a democratização do acesso à Educação Superior. Desse modo, se constituiu um pré-vestibular popular que funciona como um espaço de experimentação, discussão e pesquisa de metodologias de ensino alternativas.

Participar do grupo é muito mais do que um simples ato de voluntariado. No grupo, os membros adquirem experiência em sala de aula- como educadores; e aprendizagem humana- através do contato com diversas pessoas. Além, também, de ganhos como atividades complementares de graduação (ACGs) e títulos. Quem vivencia a experiência considera que há um ganho muito maior do que dentro da própria academia, onde não há a prática de educador. Muitas vezes, os alunos dos primeiros semestres, que ainda não têm prática em sala de aula, assistem às aulas durante um ano, e no ano posterior acabam retornando como educadores.

A cada ano, 120 estudantes do ensino médio ingressam no Práxis como alunos, divididos em três turmas.  Ao longo do ano, são chamados suplentes que ocupam a vaga de alunos que acabam desistindo. Desse modo, aproximadamente 200 alunos são atendidos pelo Práxis anualmente. Como a procura pelo curso acaba sendo maior do que o número de vagas disponíveis,  é necessário que seja feita uma triagem de alunos, através de análises de suas fichas de inscrição. Os candidatos que não conseguem vaga na primeira seleção são colocados na lista de suplência.

Apesar de ser difícil manter um controle de quais alunos do pré-vestibular foram aprovados, os educadores sempre tentam saber quem são os estudantes que conseguem uma vaga na Universidade. Uma das maiores conquistas do último vestibular foi um aluno do Práxis com necessidades especiais que foi aprovado em Pedagogia, mesmo sem fazer a opção pela cota em que se enquadraria. Além das aprovações na UFSM, os educadores comemoram aprovações em outras universidades e em concursos, como na Escola de Sargentos das Armas (EsSA).

O Práxis se mantém com algumas bolsas que recebe por ser um projeto de extensão, e com apoio da coordenação do curso de História, que ajuda com material. Há uma deficiência quanto a busca de recursos através de editais, aos quais os coordenadores não têm acesso. Um dos focos da chamada desse ano é captação de educadores nas áreas de exatas, como física, química, matemática e biologia. Com o acréscimo de novas disciplinas no vestibular, também se busca educadores das áreas de educação física, música, artes visuais e teatro.

Mais informações podem ser obtidas com os coordenadores do coletivo: Lorena (3220 9222; 8148 9098 ou 8453 3066), Marcos (9627 8202) e Graziele (9174 5629), através do blog e perfil no Facebook

Repórter: Patrícia Michelotti

Fotos: Arquivo Práxis

Edição: Luciane Treulieb

 

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