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Chapa 3 – UFSM Humana



A chapa 3 é formada pelo diretor do Centro de Tecnologia, Eduardo Rizzatti e por seu vice, diretor do Centro de Ciências Rurais, Thomé Lovatto. O slogan da campanha é “UFSM humana, crescer com a participação de todos”. Durante entrevista, Rizzatti falou sobre as prioridades da gestão, principais propostas da chapa em relação aos alunos, técnicos administrativos e docentes. Fez uma avaliação da atual gestão e contou seus planos para os próximos quatro anos, caso seja eleito.

Paula Mattos – Quais as prioridades da gestão?

Eduardo Rizzatti – Umas das nossas maiores preocupações é a qualidade de ensino. O Centro de Tecnologia, no qual eu estou na direção há sete anos foi o que mais ampliou na UFSM e nesse contexto nosso projeto foi muito bem feito no tocante às salas de aula, docentes, técnico-administrativos para atuar nos laboratórios e nas coordenações dos cursos. Porém, o nosso projeto institucional errou muito na questão da infraestrutura, então as pró-reitorias estão sobrecarregadas. Em questão de obras, a Pró-reitoria de Infraestrutura está com uma demanda muito grande, e encontra dificuldade na realização de projetos e licitações de obras.

Com isso, acabaram surgindo mais três centros, localizados em Soledade, Cachoeira do Sul e Panambi. E então, nós como direção ficamos muito preocupados em função da nossa deficiência. Fizemos uma reunião de diretores e levamos a proposta ao professor reitor e na época tínhamos o apoio dele, mas na prática não foi isso que aconteceu. Existe um orçamento da UFSM de R$ 5 milhões para obras em Cachoeira do Sul e o Conselho Universitário não se manifesta quanto a isso.

Também temos a preocupação de resgatar o lado humano da nossa instituição. Queremos crescer com a participação de todos e não de uma maneira impositiva. Pretendemos fazer uma administração propositiva, ouvindo a comunidade universitária de maneira que possamos solucionar problemas que nos atingem como um todo.

P. M. – Quais são os projetos que vão atender as demandas dos professores, técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação?

Eduardo Rizzatti – Em relação aos alunos, nós queremos proporcionar em primeiro lugar, a qualidade de ensino, temos exemplo de docentes no CESNORS que têm 25 horas/aula frente ao aluno e isso depõe contra a qualidade de ensino. Também temos centros nos campi que têm problemas sérios de internet. Nós aqui do Centro de Tecnologia não temos esse problema. Queremos propiciar uma rede de internet de boa qualidade para os acadêmicos.

Temos o projeto de construir uma grande ciclovia no campus sede, o que já existe em outras universidades. Também queremos proporcionar aos acadêmicos, áreas de convivência adequadas, construir um ambiente agradável, no sentido de que mesmo que um aluno tenha aula pela manhã e a tarde não, ele sinta vontade de permanecer no campus, gerando um clima propício de aprendizado, tanto na graduação, quanto na pós-graduação.

Embora saibamos que a nossa assistência estudantil sempre foi vista como uma boa assistência estudantil em termos de nível nacional. Porém, acreditamos que uma assistência estudantil vai além de um apartamento. Nós queremos propiciar uma moradia adequada, incluindo internet e acesso às bibliotecas durante o dia e a noite.

Em relação aos docentes, queremos propiciar a eles condições de trabalho melhores, com um espaço físico adequado. Temos exemplos de professores no curso de Medicina que não têm sala de professores.

Quanto aos técnico-administrativos, visto a peculiaridade de trabalharmos com servidor público, nós temos que trabalhar com eles motivados e a maneira que encontramos para motivá-los é humanizar as relações, formando um verdadeiro time.

Tanto eu, aqui no Centro de Tecnologia, quanto o professor Thomé, no Centro de Ciências Rurais, administramos com as portas abertas, tentando resolver as questões propositivamente e não impositivamente e é o que a gente constata nos três segmentos, tanto com os acadêmicos, como com os técnico-administrativos e os docentes.

P. M. – Como você avalia a atual gestão?

Eduardo Rizzatti – A universidade está passando por um processo de ampliação bastante significativo, devido à decisão da comunidade acadêmica em aderir ao REUNI e isso foi um ponto positivo da atual gestão. Porém, agora temos que analisar isso, e discordamos da atual gestão no sentido de que: antes de ampliarmos, devemos solidificar o que estamos ampliando.

A administração que pretendemos fazer é muito mais propositiva do que a atual administração que trata as questões de maneira impositiva. Acreditamos que um colega acadêmico, docente ou técnico possa ter uma ideia melhor que a nossa, e não temos problema nenhum em aceitar as ideias, pois o nosso objetivo é o mesmo. Queremos o bem da nossa instituição.

P. M. – Caso seja eleito, quais são os planos para os próximos quatro anos de mandato?

Eduardo Rizzatti – Queremos fazer uma devida avaliação dessa expansão do REUNI. Aqui no Centro [de Tecnologia] somos favoráveis à expansão. Desejamos fazer uma análise e verificar os pontos que devem ser corrigidos. Independente da expansão, temos muitos setores da universidade que requerem algumas melhorias. Um dos nossos objetivos é de concluir as pequenas e grandes obras dentro dos campi, para poder proporcionar ambientes adequados aos acadêmicos, docentes e técnico-administrativos.

Também gostaríamos de buscar o caráter humano na nossa instituição, que ultimamente está desvanecido. Pelas caminhadas que temos feito nas unidades e subunidades, percebemos que há muitas pessoas tristes nos prédios. Queremos despertar na comunidade universitária aquele amor que existia antigamente em acordar e vir para a UFSM com vontade de trabalhar.

Gostaríamos de devolver a felicidade aos alunos, docentes e técnicos, e almejar colocar a nossa instituição cada vez mais em patamares melhores.

Foto: Carolina de David – Acadêmica de Jornalismo.

Repórter: Paula Bisio Mattos – Acadêmica de Jornalismo.

Edição: Lucas Durr Missau.

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