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Contrato entre UFSM e Corsan, a ser firmado quinta-feira, vai representar ganhos ambientais e econômicos



O abastecimento de água e o tratamento de esgoto terão importantes avanços na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a partir dos próximos meses. Com autorização do Conselho Universitário (CONSU), a Reitoria firmou recentemente um termo de cessão de uso e um contrato com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) que vão representar ganhos ambientais e econômicos. A assinatura dos documentos ocorre nesta quinta-feira (12), ao meio dia, no restaurante Vera Cruz, com a presença do reitor, Felipe Müller, do governador do Estado, Tarso Genro, e da direção da Corsan.

Pelo termo de cessão de uso, a UFSM cede uma área de três hectares – situada atrás do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), junto à estrada municipal – para a construção da Estação de Tratamento de Esgotos de Camobi, que tem como objetivo aprimorar o sistema de tratamento de esgoto no bairro. A previsão é de que a obra seja concluída no prazo aproximado de dois anos. A cessão é válida por 30 anos, podendo ser prorrogada.

Já pelo contrato especial para fornecimento de água tratada, coleta, afastamento e tratamento de esgoto sanitário, a Corsan compromete-se a fornecer água tratada ao campus e a outros endereços da UFSM na cidade já atendidos pela companhia, a partir de um ano a contar da data de assinatura. As despesas com a instalação interna, após o hidrômetro (que deverá ser instalado em frente ao reservatório central), caberão à universidade. O contrato também é válido por 30 anos, podendo ser prorrogado.

A UFSM compromete-se a não utilizar fonte alternativa de abastecimento para consumo humano e higiene, na vigência do contrato, nos locais do campus universitário atendidos pela Corsan, em observância à legislação ambiental e sanitária em vigor. Nos locais do campus onde não houver rede de abastecimento da companhia para suprir o abastecimento para consumo humano, animal e higiene, a universidade continuará a utilizar-se das fontes alternativas de que dispõe.

As tarifas a serem cobradas pela Corsan, tanto pela água quanto, posteriormente, pelo tratamento de esgoto, serão abaixo do mercado: R$ 2,13 o metro cúbico de água tratada e R$ 1,40 o metro cúbico de esgoto. O abatimento é de mais de 70%.

Na avaliação do pró-reitor de Infraestrutura, Valmir Brondani, além do ganho em termos de economia, com as tarifas reduzidas, também haverá avanços na questão ambiental. Hoje, a água utilizada no campus é retirada de mais de 20 poços – com exceção do Hospital Universitário (HUSM), que já é abastecido pela Corsan. O risco é que, retirando-se água do lençol freático, a água superficial contamine as reservas subterrâneas.

Já o esgoto do campus, que atualmente é tratado em fossas sépticas, ficará ligado à ETE de Camobi por uma rede que deverá passar por trás do HUSM. “Será vantajoso para ambos os lados”, afirma Brondani.

Foto: Ítalo Padilha.

Matéria elaborada pela Assessoria de Imprensa – UFSM.

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