Os acadêmicos Jonatas Aimon e Matheus Ziegler, do curso de
Tecnologia em Geoprocessamento da UFSM, desenvolveram um projeto que auxilia no
controle de focos do mosquito da dengue. Trata-se de um plano de contingência
que, por meio da geotecnologia, auxilia o trabalho realizado pela Vigilância
Ambiental em Saúde (VAS), órgão ao qual a proposta foi apresentada na última
quinta-feira (27).
O projeto consiste no mapeamento das informações sobre focos
do mosquito e a delimitação das zonas suscetíveis na cidade, com base em um
software livre para compilar todas as informações coletadas. Tal processo
viabiliza a execução da plataforma digital, além de facilitar a procura dos
pontos onde o mosquito se instala. Este trabalho de georreferenciamento visa a
tornar mais efetiva a busca de informações e o gerenciamento das inspeções que
a Vigilância executa semanalmente.
A iniciativa surgiu quando Aimon, que é estagiário do
Instituto de Planejamento de Santa Maria (Iplan), apresentou o projeto aos seus
supervisores. A equipe do instituto mediou o diálogo entre os acadêmicos e a
Vigilância Ambiental em Saúde.
Durante o encontro na semana passada, o projeto foi
apresentado a dois membros da Vigilância: o veterinário Carlos Flávio Barbosa
da Silva (coordenador técnico do órgão) e o geógrafo Alex Pinheiro. Além
destes, estiveram presentes a geógrafa Rosana Trevisan, o engenheiro agrônomo
Antão Moreira e a engenheira florestal Analissa Pase do Prado, técnicos do
setor de geoprocessamento do Iplan.
Ao término da apresentação, os técnicos aprovaram a proposta
e propuseram o início das atividades para o mês de abril. O segundo encontro
acontece nesta quarta-feira (2), na sede da Vigilância Sanitária, para que os
jovens conheçam o trabalho já realizado pelo órgão e sua sistemática de
funcionamento. O projeto será supervisionado pelo Iplan.
Com informações da Assessoria
de Imprensa da Prefeitura de Santa Maria