Começou na segunda-feira (12), em Canguçu, a sexta etapa
presencial do curso de Especialização
Camponesa e Educação do Campo – Residência Agrária da UFSM.
As atividades acontecem no Centro de Formação de Agricultores, com encerramento
previsto para esta sexta-feira (16). Além das disciplinas curriculares, haverá
saídas a campo para conhecer a realidade dos assentamentos e escolas rurais da
região de Canguçu.
Entre as ações previstas nesta etapa, está uma visita à Escola
Estadual de Ensino Fundamental Orestes Paiva Coutinho. Os alunos do curso vão
analisar as potencialidades da escola como promotora de novas práticas
sustentáveis, problematizando a sua relação com os serviços de assistência
técnica social e ambiental. Os desafios deste tipo de assistência também serão
discutidos em uma visita a um moinho colonial, tendo em vista a sua experiência
na agroindustrialização.
Para estas atividades, os estudantes do curso serão
divididos
partir de observações realizadas durante as visitas, eles deve formular
questões que problematizem a assistência técnica e seus desafios metodológicos
e conceituais.
Também estão previstas para esta etapa palestras com
representantes da Rede Bionatur de Sementes Agroecológicas e da União das
Associações Comunitárias do Interior de Canguçu.
Atualmente em sua segunda edição, o curso é resultante de um
convênio estabelecido entre o Instituto de Colonização e Reforma Agrária
(Incra), o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária e a UFSM. Entre os
50 alunos do curso, há membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
(MST), profissionais de assistência técnica e extensão rural e integrantes de
projetos vinculados à universidade.
Mais informações pelo e-mail residenciaagraria@gmail.com ou
na página www.facebook.com/residenciaagraria.ufsm.