Em assembleia convocada pela Seção Sindical
dos Docentes da Ufsm (Sedufsm) na tarde desta segunda-feira (2), os professores
rejeitaram o indicativo de greve que foi aprovado na reunião do setor das
federais do Andes-SN dos dias 24 e 25 de maio. A decisão de rejeitar o
indicativo teve 13 votos favoráveis, havendo ainda duas abstenções e nenhum
voto contrário.
Na sequência, foi aprovado que sejam feitas
reuniões para mobilizar a categoria, que deverão ser organizadas pela nova
diretoria e conselho de representantes, que tomam posse nesta terça-feira (3),
às 19h30. A deliberação de Santa Maria será levada para nova reunião do setor
das federais do Andes-SN, que ocorre no sábado, (7), em Brasília, e que vai
avaliar as deliberações que acontecem ao longo desta semana pelo país.
Para o presidente
eleito, professor Adriano Figueiró, os motivos para entrar em greve existem,
mas neste momento, a mobilização ainda precisa ser construída. Um dos pontos
que precisam ser melhor detalhados e informados à categoria, conforme
consensualizado na plenária, se refere à desestruturação da carreira. Outro
tema que também foi sugerido para ser discutido com os docentes é o do Fundo de
Previdência dos Servidores (Funpresp).
Rondon de Castro,
presidente da Sedufsm e diretor do Andes-SN, destacou alguns dos motivos que
têm levado ao descontentamento e ao clima de greve em algumas universidades: o
descaso do governo, que sucessivamente tem enrolado o sindicato no que se
refere à negociação da carreira; e as condições precárias de trabalho em
diversas instituições.
Com informações da Assessoria
de Imprensa da Sedufsm