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​As diferenças das relações sociais nas organizações públicas e privadas



Durante
dois meses, a doutoranda em Administração, Juliana Nishi estudou as relações
sociais dentro de uma escola pública e uma particular, na cidade de Pontaporã,
no Mato Grosso do Sul. O objetivo era verificar se a estrutura hierárquica das
organizações influenciava diretamente no surgimento de relações informais entre
os funcionários. O estudo foi apresentado como dissertação de Mestrado em março
deste ano, sob orientação do professor Mauri Leodir Löbler e intitulada “Estrutura formal e redes sociais informais:
um estudo comparativo entre organização pública e privada
”.

Nishi
estudou três redes: de informação, de amizade e de confiança. Através da
aplicação de questionários nas duas escolas, entre os meses de junho e julho de
2013, foi perguntado a servidores e professores quais foram as pessoas com que
eles se relacionaram dentro dessas três redes, nos últimos seis meses, levando
em consideração apenas pessoas oriundas da instituição.

Foram
entrevistadas 66 pessoas na escola pública e 73 na escola privada, entre
professores, coordenadores, diretores e demais servidores. No resultado
observou-se que na escola privada as relações davam-se conforme a estrutura
hierárquica, havendo assim, poucas relações informais, diferentemente do que
acontecia na escola pública. O que refletiu na rede de amizade, onde foram
citadas mais pessoas na instituição pública.

Nishi
observou também a questão da confiança nos cargos de chefia, como diretor e
coordenador. Destaca-se que pessoas que detêm o poder citaram poucas pessoas
nas redes de confiança. Enquanto foram citados por seus subordinados, como
pessoas confiáveis. Notou-se também que as relações dão se, em sua maioria,
devido a proximidade física dos funcionários – por ocupar a mesma sala, por
exemplo – e por pertencer ao mesmo departamento.

Constatou-se
também que na organização privada não houve tanta reciprocidade quanto na
organização pública. Além da análise e comparação dos resultados, Nishi também
atentou para a importância da estrutura informal devido a influência e alguns
aspectos, como o auxílio em momentos de crise e outros benefícios.

*
Jéssica Ribeiro
, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Coordenadoria de
Comunicação Social

Foto:Multiweb UFSM

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