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​Estudantes indígenas



Agendada no início da semana, aconteceu na tarde desta quinta-feira (9), uma reunião do reitor Paulo Afonso Burmann com um grupo de estudantes indígenas da UFSM. O encontro contou ainda com a presença do pró-reitor de Assuntos Estudantis, João Batista Dias de Paiva, da pró-reitora de Graduação, Martha Adaime, e de integrantes da Comissão de Ações Afirmativas da Instituição.

A reunião, que ocorreu no Centro de Processamento de Dados (CPD), visava expor dificuldades enfrentadas por esses acadêmicos, no que se refere à permanência deles na Universidade. A UFSM, segundo Matias Rempel, da Comissão, ainda não conseguiu se organizar desde 2011 com relação a isso. “Estamos aqui para, publicamente, assumir nosso compromisso de adotar ações dirigidas aos indígenas. Temos que trabalhar uma política efetiva de permanência dos estudantes. Construir uma pauta positiva baseada na realidade e nos fatos. Chega de ‘falação’, de ‘balela”, destacou Burmann.

Dessa forma, está agendada para a próxima quarta-feira (15), às 14h, no Gabinete do Reitor, uma nova reunião com o grupo a fim de discutir a moradia para os estudantes indígenas, uma vez que sua cultura traz especificidades quanto a essa questão. O encontro contará com a presença de engenheiros e arquitetos da Pró-reitoria de Infraestrutura, além dos estudantes e integrantes da Comissão. Atualmente, 17 estudantes indígenas ocupam quatro apartamentos da Casa do Estudante.

Nessa mesma ocasião, ainda serão discutidas demandas trazidas pelo grupo ao reitor, como acesso à pós-graduação, auxílio transporte, assistência à Saúde do estudante indígena, bem como ações de apoio pedagógico e monitorias. A questão de moradia para os estudantes indígenas que ingressarão em 2015 na Instituição, através do Vestibular também será debatida no encontro de quarta. A previsão é de que aproximadamente 20 novos estudantes indígenas ingressem na UFSM no próximo ano letivo.

Com relação às demandas, Burmann solicitou o trabalho conjunto de todos para o desenvolvimento de políticas de permanência para o grupo, e salientou: “já estamos trabalhando na formação de um Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante, atuando na contratação de pessoal, orçamento de equipamento e adequação de espaço físico, além da criação de um Núcleo de Apoio Educacional”.

“Chega de hipocrisia: a Universidade criar as condições de acesso e não gestar as condições de permanência, é inaceitável. Não é favor, é obrigação da Universidade oferecer condições de permanência. Não se trata apenas de cumprir a Lei. Se trata de uma concepção de Universidade que atua na formação das pessoas”, afirmou o reitor. Para o integrante da Comissão Rafael Mafalda, há necessidade de incluir esses alunos, é preciso que se cuide de suas especificidades. “A Universidade poderá se tornar modelo de inclusão e permanência de indígenas”, comentou ele, propondo um calendário de ações para a Reitoria. Posição essa aceita pela Administração da UFSM.

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