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Tecnologias em exposição



Prototipo exposto na Saldanha Marinho

A Praça
Saldanha Marinho foi o local escolhido pelo Centro de Tecnologia da UFSM para
expor alguns de seus trabalhos na tarde de sexta-feira (14). Os acadêmicos dos
cursos de Engenharia, engajados em projetos específicos na construção de
tecnologias rentáveis e de alta qualidade, se dispuseram a esclarecer dúvidas e
trazer conhecimento à comunidade sobre o trabalho que realizam na universidade.

Os protótipos
apresentados – que fazem parte dos projetos extracurriculares Bombaja, Carancho
Aerodesign, Fórmula UFSM, Casa Popular Eficiente e Garra – já tiveram grande
reconhecimento no meio acadêmico ao participar de competições regionais,
nacionais e até internacionais.

O grupo Bombaja
visa desenvolver protótipos de baja, termo que designa veículos construídos
para competições. Estes devem ser robustos, seguros, de fácil manutenção,
capazes de suportar terrenos agressivos a quaisquer condições climáticas. A
equipe que compõe o grupo conta com estudantes de Engenharia Mecânica,
Engenharia da Produção, Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Engenharia
da Computação, Administração e Relações Públicas, que representam a UFSM nas
competições de Engenharia da Mobilidade SAE Brasil.

A equipe Carancho
Aerodesign tem como propósito participar da competição SAE Brasil AeroDesign,
que propicia a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos sobre a
Engenharia Aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da área. Nas
competições, os alunos devem apresentar o projeto de um VANT (Veículo Aéreo
Não-Tripulado) que deve ser leve e transportar a maior carga possível em
determinado circuito. Respeitando o regulamento e possuindo uma estética
chamativa, o protótipo C-2150 exposto na praça já foi premiado com o 3° lugar
na Região Sul ao competir com outras 19 equipes, e 2° lugar no Estado ao
competir com 11 equipes. Além disso, em 2012, a equipe Carancho bateu recorde
mundial de aerodesign com um protótipo da categoria micro.

Ao lado, um
carro monoposto de corrida do tipo fórmula chamava, igualmente, a atenção dos
transeuntes. Apelidado de “Pégaso”, o protótipo recebeu 3° lugar em nível
nacional na competição Formula SAE Brasil e representa o projeto Fórmula UFSM.
O grupo existe desde o ano de 2010, e desde lá, tem colecionado premiações por
produzir carros com alto desempenho a partir da avaliação de provas estáticas e
dinâmicas. Com a premiação deste ano, a equipe criadora do protótipo deverá
viajar em 2015 para Nebrasca (EUA) para a disputa internacional.

Casa Popular EficienteA exposição
contou ainda com o protótipo de uma casa sustentável, que representa o projeto
Casa Popular Eficiente, realizado por alunos dos cursos de Arquitetura e
Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Controle e
Automação, Engenharia Acústica e Engenharia Ambiental e Sanitária. Depois de
muito estudo e pesquisa, em 2010, o projeto evoluiu, com o início da construção
do protótipo no campus da UFSM. O valor gasto foi 30% menor comparado ao valor
de casas comuns e inclui alternativas sustentáveis, como o aproveitamento do
vento, da água da chuva e do aquecimento solar, bem como o uso de materiais
totalmente recicláveis e ecológicos.

Robôs do grupo Garra

O grupo Garra,
por sua vez, expôs dois protótipos: o robô quadrúpede e o telepresença. O
primeiro ainda está em fase de novos testes e aprimoramento dos materiais, já
que sua finalidade é ajudar no descobrimento de minas terrestres e em situações
de perigo, como na identificação e avaliação de desastres químicos, por
exemplo. O robô telepresença se encontra em fase de aprimoramento do design,
uma vez que seu objetivo é ajudar crianças com câncer em hospitais, tornando o
tratamento da doença uma experiência menos temerosa.

Formado em
2011, o Grupo de Automação e Robótica Aplicada participa de competições
nacionais e internacionais de robótica, buscando integrar o trabalho na
universidade à produção de um bem comum, como é ressaltado nesses dois
protótipos.

Supervisionadas
por professores, todas as equipes contam com o patrocínio e ajuda de algumas
empresas, que em conjunto trabalham na transformação de ideias em projetos
qualificados de Engenharia.

O acadêmico do
3° semestre de Engenharia de Controle e Automação Eduardo Matias Engel acredita
ser de extrema importância essa busca constante para aproximar a pesquisa
acadêmica e atividades de extensão que possam proporcionar benefícios à
comunidade. “Isso desperta muito a curiosidade das pessoas que não têm contato
e conhecimento do que é desenvolvido na universidade pública. Passamos ideias e
podemos inspirar novas ideias”, destaca.

Texto e
fotos – Tainara Luisa Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência
de Notícias

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