Enquanto os candidatos realizam as provas nas salas de aula, alguns familiares e amigos aguardam do lado de fora. No gramado em frente aos prédios, na busca por uma sombra fresca, os familiares em geral optam por amenizar o tempo de espera com a leitura de algum livro e a companhia de um chimarrão. A maior parte dos que acompanham são de outras cidades e procuraram chegar cedo ao campus para garantir que a viagem fosse mais tranquila.
O casal Mário e Marlise Schemmer enfrentou duas horas de viagem desde Panambi para acompanhar os três dias de prova da filha Caroline (19) e o genro Antônio Marquezan (22). Os vestibulandos que já moram em Santa Maria e fizeram um cursinho pré-vestibular, pretendem cursar Direito e Psicologia, respectivamente. Apesar do nervosismo, que parece normal, Mario e Marlise dizem estar bem confiantes e nutrem grandes expectativas sobre aprovação.
O pai José Ari Mario e a mãe Ângela de Goes Mario vieram de São Gabriel para dar apoio ao filho José Murilo de Goes Mario que vai prestar vestibular pela primeira vez para o curso de Engenharia Mecânica. Por ser a primeira experiência do vestibulando, os pais destacam a importância de se dar um apoio e um incentivo maior. A família se diz confiante, apesar de o aluno não ter se preparado muito.
Descansando em uma rede, a mãe Mônica Roberts de Melo diz estar muito confiante em relação ao desempenho do filho Lucas, de 18 anos, que pretende cursar Arquitetura. Natural de Santa Maria, já é a segunda vez que o candidado presta vestibular, e nesse ano, se diz mais seguro e preparado. A mãe destaca a importância das famílias darem apoio ao vestibulandos nesse momento. Segundo ela, a demonstração de afeto e preocupação traz resultados positivos e contribui para um bom desempenho na hora da prova.
Texto: Tainara Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo
Fotos: Rafael Happke




