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Microvet realiza ações de sanidade do rebanho bovino do RS



O laboratório de Microbiologia Veterinária (Microvet), do Departamento de Medicina Veterinária da UFSM, vem desenvolvendo, sob a coordenação do professor Geder Paulo Hermann, o projeto Diagnóstico de Brucelose Animal que investiga o rebanho bovino da região central do estado do Rio Grande do Sul. A ação ocorre desde 2010 e tem previsão para ser encerrada em 2017. No Microvet são realizados testes e diagnóstico de brucelose e tuberculose animal, uma doença que observa a sanidade dos animais das propriedades em questão. Com o resultado dos testes, estão sendo emitidos certificados de propriedades monitoradas de brucelose para rebanho de bovinos de corte.

No momento já estão certificadas oito propriedades na região central e mais cinco em análise final de certificação, com critérios estabelecidos pelo programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose animal (PNCNPT) e que em breve, passarão a ser vinte.

Está prevista para o dia 26 do mês de agosto, em local ainda a ser definido, a solenidade de entrega desses certificados que contará com a presença dos proprietários rurais e de autoridades. Todas as análises estão sendo realizadas no laboratório da UFSM no Microvet de forma gratuita, com o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BIRD, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que também custeia as bolsas e despesas do laboratório. O projeto contempla a participação de alunos da UFSM, três alunos da graduação, um aluno da especialização e um servidor.

Com a exigência da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento RS-SEAPA, observada a demanda das atividades de defesa animal, percebeu a necessidade de apoio laboratorial da rede de laboratórios credenciados, para emitir laudos precisos conforme a legislação exige e como é descrito no fundo estadual de sanidade animal sobre a realidade dos rebanhos do RS.

Santa Maria possui um rebanho aproximado de 130 mil cabeças e brevemente poderá se estender e atender a mesorregião sudeste e sudoeste rio-grandense, onde estão distribuídos cerca de 60% do rebanho do Rio Grande do Sul com a soma de cerca de 14 milhões de cabeças de gado bovino.

Para entender melhor: o que é brucelose?

É uma zoonose transmitida do animal para o homem, por contato direto ou por alimentos não inspecionados, a doença ocorre praticamente em todo o mundo, e é causada pela bactéria Brucella, mas a causadora da brucelose em bovinos é a Brucella abortus e o contágio pode ser por via oral e respiratória, e a contaminação é facilitada no nascimento do filhote ao cheirar e lamber a prole.

A utilização de sêmen de reprodutores não testados ao realizar a inseminação artificial pode ser também fator predisponente à contaminação. Após a transmissão da bactéria que atinge a corrente sanguínea do animal infecta os tecidos e órgãos, havendo o contágio. Na fase de gestação a bactéria se aloja nas glândulas mamárias, podendo migrar para o útero do animal, provocando o aborto que pode ocorrer na terceira gestação. Os problemas mais clássicos da doença observados são relacionados à reprodução, aborto, natimortos, nascimento de bezerros fracos e infertilidade.

É preciso controle e prevenção dos rebanhos utilizando vacinas adequadas que protejam os animais saudáveis e evitem o contágio em outros.

Para saber se um animal está acometido pela doença é necessário realizar teste sorológico (exame de sangue), o que é realizado no Microvet.

Para ler reportagem completa acesse o site da Fatec.

Texto: Kelly Martini, assessoria de imprensa da Fatec

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