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​Ateliê de Textos já transformou em autores 130 alunos de escolas públicas



Orientação individualizada oferecida pelo projeto

Coordenado pela professora Cristiane Fuzer, do Departamento
de Letras Vernáculas da UFSM, o projeto de extensão Ateliê de Textos está com
as atividades de sua 5ª edição em andamento. Nela estão sendo atendidas cinco
escolas dos municípios de Agudo, Quaraí e Santa Maria, às quais já foram
apresentadas as propostas e a logística de funcionamento do projeto. “A
intenção (da apresentação) é esclarecer possíveis dúvidas e, principalmente,
envolver os familiares durante a realização do projeto, convidando-os a
estimularem e apoiarem os estudantes”, explica a professora Cristiane.

Criado em 2011, o Ateliê de Textos é voltado para alunos das
séries finais do ensino fundamental da rede pública. Com estes, são realizadas,
dentre outras atividades, as de leitura e contextualização de clássicos da
literatura infanto-juvenil, produção textual em todas as etapas e ilustrações
de contos produzidos. Desta forma, o projeto é proveitoso tanto para os alunos
das escolas, no papel de leitores e autores, quanto para os acadêmicos do curso
de Licenciatura em Letras da UFSM, enquanto professores em formação.

O projeto, que ocorre anualmente de julho a dezembro, propõe
atividades semanais nas escolas. Ao final do semestre, todas as produções dos
alunos são reunidas em uma coletânea, a qual é distribuída gratuitamente aos
alunos-autores, aos professores colaboradores, à biblioteca de cada escola parceira e aos
integrantes da equipe do projeto. Alguns exemplares ficam guardados e outros são
reservados para ser divulgados em eventos de ensino, pesquisa e extensão.

O projeto tem crescido nos últimos anos, assim como o número
de escolas interessadas. De 2011
a 2014, foram atendidos cerca de 130 alunos das seis
escolas participantes. Somente nesta edição, são cinco escolas e 76 alunos.
“Nos dois primeiros anos, oferecemos o projeto às escolas; a partir de 2013,
professores das escolas é que têm nos procurado, razão pela qual o projeto vem ampliando
o número de escolas atendidas”, comenta Cristiane. O reconhecimento do trabalho
é evidenciado através da conquista de prêmios, como o RBS de Educação na
categoria Projeto Comunitário, em 2013.

Somente escolas públicas podem participar do projeto, as
quais devem disponibilizar um laboratório de informática e, como colaboradores,
um professor de língua portuguesa e um professor de artes. 

Instituições de fora
de Santa Maria também podem participar, desde que o seu professor de português
(ou estagiário de Letras) possa comparecer nas reuniões semanais com a
coordenadora e a equipe do projeto na UFSM. Nesses encontros, discutem-se capacitação, planejamento das
atividades e avaliação do processo durante toda sua execução.

As cinco escolas municipais de ensino fundamental que estão
participando do projeto são as seguintes: Santos Dumont, de Agudo; Gaudêncio
Conceição e Emílio Callo, de Quaraí; Castro Alves e Miguel Beltrame, de Santa
Maria.

No próximo ano, o
projeto será contemplado com recursos do edital Proext, do MEC,
atestando sua relevância social e acadêmica. Leia mais aqui.

Texto: Andressa Motter, acadêmica de Jornalismo e bolsista
da Agência de Notícias

Fotos: divulgação

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