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Curso intensivo sobre morte e luto foi promovido por mestrandas de Psicologia



Evento ocorreu de quinta-feira a sábado

Assuntos que estão presente na vida de todos nós e que ao
mesmo tempo são evitados sempre que possível. O Curso Intensivo sobre Morte e Luto suscitou debates de quinta-feira (24) até sábado (26), no auditório do prédio 74C, no campus, que trataram
exatamente sobre essas questões incômodas. As mestrandas do curso de Psicologia
responsáveis pelo curso, Christiane Spelling Elesbão e Janete Maria Ritter,
trouxeram de São Paulo a professora Elaine Alves para ministrar a palestra.

“Um dos maiores objetivos do curso é falar sobre a
morte e sobre o luto, porque uma das grandes questões dentro da academia é que a gente tem o
conhecimento, se fala um pouco sobre a morte, mas muito a nível acadêmico, se
lê sobre, mas a troca de experiências, a troca de olhares e falas ficam
aquém”, explica a mestranda Janete.

Por esse motivo, a ideia de trazer uma palestrante de outro
estado, de outra realidade, foi também um ponto importante, já que a professora
Elaine tem uma grande bagagem de conhecimento e experiência na prática na
Universidade de São Paulo (USP).

Temas como a morte e o luto, mesmo que evitados, costumam
render debates e trocas de experiências pessoais. Inclusive, conta a mestranda
Christiane, “um participante disse que hoje em dia a gente vive o tabu da
morte, e ele se deu conta, ao assistir à palestra, que nós não estamos só
vivendo o tabu da morte, mas também o da vida acelerada, em que as coisas
precisam ser muito rápidas, e você não pode nem falar dessa morte ou
sofrer”. 

E, assim como a esse participante, o curso trouxe reflexão e
questionamentos para todos que debateram o tema. “A partir do momento em
que eu conseguir refletir, pensar nesse processo de vida e morte, eu vou conseguir
atuar melhor no ambiente em que estou inserido, seja pessoal ou
profissional”, complementa Christiane.

A reflexão sobre a morte e, consequentemente o luto, deixa
claro a importância de falar sobre o assunto. “Não existe certo ou errado, mas
aprendemos desde cedo a evitar algumas coisas, e a morte é uma delas. E vamos deixando de
falar sobre isso, não nos preparando, mas um dia ela acontece, e nós estamos
despreparados, o que gera desespero”, explica Janete. Assim como quem está
enlutado também precisa conversar, e muitas vezes essa necessidade é deixada de
lado ou a dor do outro é diminuída, “às vezes no nosso desconhecimento, a
gente não parar para refletir, o que faz com que os profissionais tomem
atitudes como dizer para a pessoa enlutada superar o assunto antes que ela
esteja preparada”, conclui.

Texto e foto: Luana Mello, acadêmica de Jornalismo, bolsista
da Agência de Notícias

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