Quem chega à UFSM já deve ter reparado nas
obras em andamento logo na entrada do campus. Trata-se da implantação do
projeto de acessibilidade na calçada paralela à Avenida Roraima. O intuito é adequar
os passeios da UFSM a todos os seus usuários.
O projeto se estenderá à calçada que
liga o Centro de Tecnologias (CT) ao RU 2. Esta, além de se tornar acessível,
será alargada por, atualmente, não comportar o número de pedestres que a
utilizam. As calçadas que dão acesso aos prédios do Centro de Ciências da Saúde
(CCS) também passarão por adequações.
As obras de acessibilidade são realizadas
por equipes distintas e devem ser concluídas ainda no primeiro semestre de
2016.
Pista Multiuso
A pista multiuso, que se prolonga
por boa parte do campus, é compartilhada por um grupo variado de usuários.
Proporciona a prática de diversas atividades de lazer, recreação e circulação.
As obras da
pista iniciaram em 2014 e tiveram sua etapa inicial finalizada no primeiro
semestre de 2015. Em breve, a segunda fase de obras começará, com o intuito
de cumprir o previsto no restante do projeto.
Serão
adaptadas áreas de estar ao
longo do circuito, mobiliário de apoio como bebedouros e lixeiras, pontos de empréstimo de bicicletas, iluminação e paisagismo. Além
disso, a pista será estendida até os
prédios que não foram abrangidos na primeira etapa, e será duplicada em sua
totalidade devido ao grande número de usuários.
Com as adequações, a pista chegará aos
prédios do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e também ao Hospital Veterinário
Universitário (HVU). A intenção é fechar um ciclo.
Segundo a Pró-Reitoria de
Infraestrutura, o processo de licitação da empresa responsável pelas obras está
não tenha começado, a estimativa de conclusão é primeiro semestre de 2016.
Bicicletário
Associado à duplicação e expansão da
pista multiuso, está o bicicletário. O processo de negociação está em fase
final, conforme o pró-reitor de Infraestrutura, Eduardo Rizzatti.
Neste primeiro momento, a UFSM
adquirirá em torno de 50 bicicletas, que serão colocadas à disposição da
comunidade universitária. Os usuários serão responsáveis pelo cuidado e
manutenção.
A pretensão, em longo prazo, é
firmar parceria com empresas, a exemplo do que já é feito em outras cidades e instituições.
Através da parceria, existirá a
possibilidade de retirar as bicicletas em um local e devolvê-las em outro,
dentro do campus. Ainda, o aluno terá um cartão com o número de sua matrícula,
que permitirá acesso livre às bicicletas sem custo algum. O orçamento, para
tanto, é estimado em R$ 1 milhão.
Andressa Motter, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias
