Na última sexta-feira (10), a proposta do Migraidh – Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional/Cátedra Sérgio Vieira de Mello UFSM que institui o Programa de Acesso à Educação Técnica e Superior da UFSM para Refugiados e Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade, protocolada em dezembro de 2014, foi aprovada pelo Fórum de Coordenadores de Graduação da UFSM. Para que se torne uma realidade na UFSM, a proposta precisa ainda ser aprovada em outras instâncias internas.
Para a professora Giuliana Redin, coordenadora do Migraidh, “precisamos avançar na promoção da igualdade em direitos e oportunidades, na questão dos refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade a universidade pública cumpre um papel fundamental, que é o de criar instrumentos para que o ensino técnico e superior possa ser alcançado mediante vagas e ingresso diferenciado e um programa de permanência próprio”.
Segundo Luís Augusto Bittencourt Minchola, estudante-pesquisador do Migraidh, que representou o grupo na última reunião do Fórum de Coordenadores de Graduação, “o que estamos discutindo com essa resolução é, fundamentalmente, o acesso ao direito à educação. Hoje, por muitos motivos, o acesso ao ensino superior para imigrantes e refugiados possui muitas barreiras, que é justamente o que essa resolução pretende enfrentar e superar. É a chance de afirmarmos uma universidade mais democrática e que garanta que o direito à educação seja exercido independentemente de nacionalidade”.
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